O prefeito de Alto Alegre, Wagner Nunes (Republicanos), literalmente está tentando se virar nos 30, como diz o ditador popular ao administrar o caos administrativo deixado pelos seus antecessores Pedro Henrique Machado e Valdenir Magrão.
Magrão assumiu por um curto período, mas pelos levantamentos iniciais, com o objetivo de se eleger prefeito tampão, tocou o terror, como se diz no popular.
Uma das ações temerárias de Magrão, na gestão da prefeitura foi a contratação de mais de 600 funcionários sem justificativa, sem estudo de impacto administrativo e financeiro e sem que houvesse uma legislação que amparasse essas contratações.
Para tentar de eleger prefeito, Magrão contratou – sem nenhum critério – centenas de pessoas e agora a prefeitura, na gestão de Wagner Nunes tenta encontrar uma solução para o caos herdado.
Nesta terça-feira, Wagner Nunes publicou uma nota oficial, confirmando o que já circulava de boca a boca, falando sobre a necessidade de desligamento de funcionários contratados por Magrão apenas para trabalhar em sua campanha como cabos eleitorais.
A contratação de servidores públicos não pode ser feita sem uma lei que a ampare e justifique a necessidade mesmo em casos de emergências o prefeito não poder contratar centenas de pessoas a seu bel prazer.
Reforma administrativa
A Prefeitura de Alto Alegre anunciou que inicia nesta terça-feira, 25, ajustes na máquina pública e busca solução para não prejudicar o funcionamento da estrutura.
Isso se dá após identificação de contratações irregulares de mais de 600 servidores públicos ocorridas entre os meses de fevereiro a início de junho deste ano.
“Os desligamentos serão necessários, mas a gestão, pensando na população de Alto Alegre, manterá equipes para evitar a paralização total dos serviços essenciais ao funcionamento da máquina pública”, anunciou o prefeito.
Os desligamentos de servidores e outras medidas serão inevitáveis até o ajuste adequado para regularizar as finanças da Prefeitura.
“Desde o início da nossa gestão estamos em processo de auditoria em todas as pastas e uma das irregularidades encontradas foi a contratação feita por contratos temporários sem observar os trâmites legais “contou e acrescentou que tentará aproveitar ao máximo dos servidores para manter a máquina em funcionamento.
Confira a nota na íntegra abaixo