Alunos da Escola Maria das Dores Brasil lançam livro bilíngue sobre suas vivências

Evento serviu também como um espaço de valorização do multiculturalismo que tem se tornado uma característica essencial da escola. – Fotos: Ascom/Seed

A Escola Estadual em Tempo Integral Professora Maria das Dores Brasil, em Boa Vista, realizou um evento na manhã desta quinta-feira, 10, para prestigiar os alunos do 6º ano com a “Manhã de Autógrafos”, celebrando a coletânea “Oops! My Language Slipped!”, da disciplina de inglês.

O evento serviu também como um espaço de valorização do multiculturalismo que tem se tornado uma característica essencial da escola.

A publicação reúne relatos dos alunos de três turmas do 6º ano do ensino fundamental, que compartilham suas vivências, desafios e sonhos, com destaque para a diversidade cultural e linguística presente na escola, que acolhe tanto brasileiros quanto migrantes.

Projeto promove respeito à diversidade cultural

O projeto quer fortalecer o bilinguismo e o respeito à diversidade cultural, promovendo a inclusão de alunos oriundos de outros países. Durante o evento, professores e colegas puderam prestigiar as histórias, escritas em português, inglês e espanhol, que refletem o cotidiano dos alunos que estão aprendendo a se expressar em um novo idioma, enquanto integram suas culturas de origem à realidade brasileira.

Para a coordenadora do projeto, a professora de inglês Karla King, a iniciativa representa muito mais do que um trabalho escolar. “A diferença de uma prática para um evento de letramento é que o evento se refere às atividades que as pessoas realizam ao utilizar a leitura e a escrita. As práticas são mais amplas, englobando os contextos sociais e culturais em que essas atividades ocorrem”, comentou emocionada.

Os alunos também demonstraram orgulho pelo trabalho desenvolvido. Kyria Wida, estudante da escola, contou sobre sua experiência ao escrever para a coletânea: “Foi muito bom porque a professora pediu para escrevermos sobre a nossa vida, como conhecemos nossos colegas, aprendeu a falar outras línguas e o livro ajudou muitos outros alunos que não sabiam ler e escrever, a falar como chegaram no Brasil”, disse.

Layse Menezes

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