Aprovação do ZEE: ‘Vamos produzir mais alimentos à população de Roraima’, diz produtor do Sul do Estado

Votação de projeto ocorreu na tarde desta quarta, na quadra da Escola Estadual Padre Eugênio Possamai, em Rorainópolis. – Fotos: Eduardo Andrade/Nonato Sousa

Dezenas de homens e mulheres foram à quadra da Escola Estadual Padre Eugênio Possamai na tarde desta quarta-feira, 20, para acompanhar a sessão extraordinária da Assembleia Legislativa de Roraima que tratou do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado. Dezessete votos foram favoráveis ao Projeto de Lei Complementar nº17/2022.

Morador da vicinal 2, em Rorainópolis, o agricultor Alfonso Albino Schubert comemorou a aprovação do ZEE. Ele é natural do Paraná, onde já trabalhava no setor primário, numa propriedade do pai. Está em Roraima há 34 anos e há 15 se estabeleceu no município do Sul do Estado, onde cria gado, porco, peixe e planta abóbora, macaxeira e melancia.

Ele contou que possui uma área de 60 hectares, praticamente toda com mata, e com a aprovação da lei vai poder expandir a área produtiva. “É uma vantagem e tanto para nós, agricultores, que vamos produzir mais alimentos para a população de Roraima”, disse.

Gustavo Lehmkuhl, também veio do Sul do país para investir em Roraima. Com os pais e dois irmãos, se estabeleceu na vicinal 6, em Rorainópolis, há dois anos, onde criam gado de corte. Ele também comemorou o aumento da área produtiva.

“Vai transformar a gente, que é um pequeno produtor, em médio, ou seja, vai praticamente dobrar a área de produção, trabalhando na mesma propriedade”, ressaltou.

Exposição

Para ilustrar à população a divisão do Estado em áreas institucionais, a Assembleia Legislativa montou na quadra da Escola Estadual Padre Eugênio Possamai uma exposição com 14 mapas sobre a distribuição do ZEE em Roraima: Mapa de Gestão Territorial (zonificação), Vulnerabilidade Natural e Perda de Solo, Mapa de Aptidão Agrícola, Áreas Institucionais, Biodiversidade Geral, Zonas Climáticas, Vegetação, Potencial Social, Ocorrência de Ictiofauna (peixes existentes em determinada região biogeográfica), Mapa de Reconhecimento Semidetalhado dos Solos, Terras Indígenas, Geologia, Bacias Hidrográficas e Geomorfologia.

O principal deles é o Mapa de Gestão Territorial, com ordenamento físico, natural e econômico, e define a aptidão agrícola, potencialidade social, mineral e vegetação, e as unidades territoriais (terras indígenas, unidades de conservação, áreas militares, assentamentos e áreas inalienáveis da União).

 

 

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