Uma expedição formada por integrantes da Secult (Secretaria de Cultura e Turismo), Femarh (Fundação de Meio Ambiente e Recursos Humanos), em parceria com a UFRR (Universidade Federal de Roraima) e Iater (Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural), está visitando a região do Baixo Rio Branco entre os dias 7 e 11 de janeiro.
O objetivo é visitar as comunidades de Santa Maria do Boiaçu e de Terra Preta para identificar e discutir as necessidades locais relacionadas à pesca esportiva e à preservação ambiental. Essa ação integra o plano de trabalho do Conselho Consultivo da RDS (Reserva de Desenvolvimento Sustentável) Baixo Rio Branco, que visa promover o desenvolvimento sustentável da região.
Segundo o diretor do Detur (Departamento de Turismo) da Secult, Bruno Muniz de Brito, durante a expedição, será realizado um diálogo aberto com as comunidades para entender suas prioridades e expectativas em relação ao uso dos recursos naturais e à conservação do meio ambiente.
“Estamos comprometidos em ouvir as vozes das comunidades e entender suas realidades. Essa interação é fundamental para o desenvolvimento de estratégias que respeitem o meio ambiente e promovam a qualidade de vida”, afirmou Bruno.
Além de discutir a pesca esportiva, a expedição buscará avaliar as potencialidades para a implantação de novas matrizes de desenvolvimento que transcendam o turismo de pesca e o turismo histórico-cultural. A proposta é explorar novas oportunidades de negócios que incluam a agricultura familiar indígena, guias locais e a condução turística, promovendo assim uma economia diversificada e sustentável.
A Secretaria de Cultura e Turismo também está integrada a esse esforço, com o Departamento de Turismo atuando como representante nas discussões. “É essencial que o turismo na região seja desenvolvido de forma sustentável, beneficiando as comunidades locais e preservando a rica biodiversidade do Baixo Rio Branco”, destacou o diretor.
A expedição ao Baixo Rio Branco representa um passo significativo na construção de um futuro mais sustentável para as comunidades ribeirinhas, alinhando desenvolvimento econômico e preservação ambiental.
