
O Boa Vista Junina começa na próxima terça-feira, 3, na Praça Fábio Marques Paracat e com ele, o tradicional Concurso de Quadrilhas, que este ano, promete emocionar o público boa-vistense com a celebração de 25 anos do Maior Arraial da Amazônia. A Arena Junina está ainda mais grandiosa, com estrutura coberta, iluminação cênica e capacidade para receber mais de 5 mil pessoas.
A competição contará com a participação de 24 grupos – 12 do Grupo Especial e 12 do Grupo de Acesso. O concurso segue até sexta-feira, 6, com a grande apuração marcada para o dia 7. No domingo, 8, último dia do evento, se apresentam as campeãs do Grupo de Especial e do Grupo de Acesso, que serão contempladas com troféus. A grande vencedora do Grupo Especial também garantirá um pacote com passagens aéreas para representar Roraima no cenário nacional de quadrilhas.
Maior Arraial da Amazônia repleto de novidades
A estrutura da Arena Junina foi pensada para proporcionar conforto e visibilidade ao público, com um tablado de mais de 700 metros quadrados, um dos maiores já utilizados no evento. A iluminação cênica dará o toque final às apresentações, valorizando ainda mais os detalhes de cada espetáculo.
Entre as novidades deste ano está a premiação técnica individual, com troféus para os três primeiros colocados nas categorias de visagismo, cenografia e iluminação cênica – avaliadas por professores doutores do curso de Artes Visuais da UFRR. A tradicional premiação para os destaques do concurso segue com R$ 6 mil para cada eleito nas categorias Rei Matuto, Rainha Caipira, Rainha da Diversidade e Casal de Noivos.
“25 anos de brilho, tradição e resistência”
Para o diretor-executivo do Concurso de Quadrilhas Juninas, Chiquinho Santos, a edição comemorativa de 2025 será um verdadeiro espetáculo da cultura popular.
“O público pode esperar ainda mais brilho e emoção este ano. Ampliamos a capacidade da Arena Junina, atendendo a um pedido antigo da comunidade. Também aumentamos o tablado para mais de 700 metros quadrados, garantindo mais liberdade de criação para os grupos. Tudo isso para celebrar os 25 anos de história do Boa Vista Junina com a grandiosidade que ele merece”, disse.
Chiquinho também destacou o impacto social e econômico do evento.
“O Boa Vista Junina não é só um giro de saia ou uma palma de mão. É uma manifestação artística que movimenta a economia criativa da nossa cidade. Isso é identidade cultural gerando desenvolvimento e oportunidade”, garantiu.
Mais representatividade, mais cultura
O corpo de julgadores contará com nove especialistas – sendo três de fora do Estado – com formações e vivências diversas, incluindo representantes indígenas e quilombolas. Os quesitos a serem avaliados vão desde coreografia, repertório e figurino até criatividade e animação. Com tanta diversidade e dedicação, o Concurso de Quadrilhas promete encantar, emocionar e reforçar o orgulho de ser roraimense, reafirmando o Boa Vista junina como o maior da Amazônia.