O Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento contabilizou 1.238 atendimentos durante o feriado prolongado de Carnaval, de sexta, 9, a quarta-feira, 14.
O período costuma ser bastante agitado em razão da grande quantidade de festividades que são realizadas não só em Boa Vista, mas no também no interior.
De acordo com o Serviço de Arquivo Médico e Estatísticas do HGR, 518 atendimentos foram realizados pelo Pronto Socorro Francisco Elesbão, com destaque para os acidentes envolvendo motocicletas, com 64 atendimentos; seguidos de queda da própria altura, com 31 ocorrências atendidas; e acidentes traumáticos, com 28 atendimentos.
Pelo Pronto Socorro Airton Rocha foram contabilizados 728 atendimentos, sendo 280 deles relacionados à atendimento médico imediato sem gravidade; dois atendimentos de corpo estranho em região ocular; e dois atendimentos a caso suspeito de covid-19.
“A maior demanda foi de acidentes de moto e também realizamos 25 atendimentos provenientes de acidentes de carro, alguns com escoriações e traumas leves, outros também com lesões fatais. Os demais atendimentos foram os usuais, sem maiores intercorrências”, destacou a diretora-geral do HGR, Patrícia Renovato.
Mais de 3 mil atendimentos no Cosme e Silva
Pelo Pronto Atendimento Cosme e Silva, foram atendidas mais de 3 mil pessoas durante o feriado de Carnaval.
A unidade é responsável por absorver as demandas de urgência e emergência médicas de bairros da zona oeste de Boa Vista.
“Nessa época do carnaval foram atendidos uma média por dia de mais de 550 pacientes. Desses pacientes, a maioria dos casos foi de Infecções de Vias Aéreas Superiores e também Infecções de Trato Digestivo”, pontuou a diretora-geral do Cosme e Silva, Moema Gonçalves.
Na unidade, os pacientes são atendidos na recepção, fazem a ficha e depois passam pela triagem, onde é feita a classificação de acordo com o protocolo de risco. Após isso, é encaminhado para o médico geral, e se necessário é solicitada a avaliação de um médico especialista.
Foi observado ainda um aumento no número de casos de pessoas com dores abdominais e de casos de vômitos. A médica relaciona a causa com o excesso de álcool e falta de hidratação.
“[Nesse tempo] as pessoas ingerem mais bebidas alcoólicas e também comem alimentos de alguns lugares de procedência duvidosa. Então teve o maior número de dores abdominais, vômitos, náuseas e pessoas também que ingeriram bebidas alcoólicas e não se hidrataram”, detalhou.
Suyanne Sá e Minervaldo Lopes