Consciência Negra: Alunos desenvolvem trabalhos de combate ao racismo

O intuito é conscientizar e combater o racismo no ambiente escolar e na sociedade. Dentre as atividades estão debates, rodas de conversas e dinâmicas. – Fotos: Ascom/Claretiano

O combate ao racismo no ambiente escolar e na sociedade são temas bastante abordados para que possamos construir cidadãos conscientes e um futuro com menos desigualdades. Foi assim que iniciou o relato da diretora pedagógica Adriana Wenderlich, ao falar sobre as atividades que estão sendo desenvolvidas com turmas do ensino fundamental e médio, por meio do projeto “Compromisso da escola com o enfrentamento do racismo”.

Durante esta semana da Consciência Negra, os estudantes estão aprendendo mais efetivamente sobre a temática além de produzirem cartazes, participarem de rodas de conversas, contação de histórias e outras atividades em cada disciplina escolar.

Conforme a professora de história Suelen Maiane Galvão, a temática é debatida ao longo de todo o ano, e ainda mais efetivamente durante este período. “Nós temos abordados as origens do racismo no Brasil desde o processo de abolição da escravidão, a falta de espaços que não foram possibilitados aos afro-descedentes e todas as suas vertentes”, explicou.

Ainda segundo a professora é perceptível que o assunto debatido em classe tem despertado nos alunos maior curiosidade e entendimento sobre o que é possível fazer para o combate do racismo. “É percebido um grau de discussão sobre o racismo estrutural muito interessante entre os alunos, além de darem destaque a necessidade de haver maior discussão sobre a temática não apenas na escola, mas também fora dela”, afirmou a Suelen.

Para a aluna Cecília Montanari, compreender o racismo desde sua origem, a ajudou a compreender melhor a sociedade atual e a relevância em se expandir espaços para as pessoas negras.

“Tudo que temos estudado e debatido está acrescentando não apenas para o nosso conhecimento da história do Brasil e perceber que é de grande relevância ter pautas como essa durante todo o ano letivo”, disse.

Edellen Aquino

 

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