A sexta-feira começou da melhor forma para quatro famílias: com aprendizado, diversão e muita emoção. A Polícia Militar de Roraima realizou um sorteio no Instagram da corporação com o intuito de selecionar quatro crianças para conhecer nesse primeiro momento a rotina do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais).
A iniciativa surgiu após identificar grande participação de crianças nas redes sociais da PMRR. O próximo sorteio ainda não tem data definida, mas dessa vez será para conhecer a CIPA (Companhia Independente de Policiamento Ambiental), onde as crianças vão poder passear de barco, fazer trilha, entre outras ações promovidas pela Companhia.
A princípio as crianças aprenderam a importância do hasteamento das bandeiras e logo após, ocorreu uma apresentação do Grupo Tático da PM com demonstração de respostas rápidas, utilizando balas de borracha e bomba de gás para dissipar tumultos. A subcomandante Geral da PMRR, coronel Valdeane Alves, acompanhou a ação.
“A gente percebe no nosso dia-a-dia que as crianças têm uma admiração muito grande pelos policiais na rua. Eles se aproximam, pedem para conhecer a viatura. Hoje, tenho certeza que eles vão sair daqui muito felizes e vão levar tudo que aprenderam para a vida toda.” ressaltou.
A parte mais esperada pelas crianças era conhecer o Canil, que atualmente tem 16 cães que são utilizados para detectar explosivos e entorpecentes. Foi demonstrado como funciona essas operações e explicado que os cães não são agressivos e só avançam sob comando policial.
Uma das crianças presentes tem uma história muito emocionante com a PMRR. Lucas Carvalho, que é diagnosticado com hidrocefalia, passou por 9 cirurgias e ficou internado durante 8 meses. Em certo momento, ele não tinha mais vontade de comer e foi aí que a avó, dona Francisca, teve a ideia de ir até o BOPE conversar com os policiais, que sabendo das condições do menino, foram até o hospital fazer uma visita.
“Nesse dia nasceu a paixão de Lucas pelos policiais, em específico o BOPE. Eles trouxeram para o meu neto a vontade de lutar e melhorar. Hoje em dia, não pode ver uma viatura que fica feliz e sorridente”, comemorou a avó.
Júlia Rocha