Dia da Infância: alimentação infantil deve ter diversidade, afirma nutricionista

Especialista orienta que alimentação das crianças deve ser diversificada, incluindo frutas, verduras, legumes, boas fontes de proteínas, carboidratos e lipídios. – Fotos: Ascom/Estácio

Em alusão ao Dia da Infância, comemorado neste sábado, 24, o curso de Nutrição do Centro Universitário Estácio da Amazônia destaca a importância de uma alimentação adequada para o crescimento saudável das crianças. A nutrição correta na infância é essencial para o desenvolvimento físico e mental das crianças, sendo um dos pilares para uma vida sem preocupações com doenças.

De acordo com o nutricionista Klauberth da Silva Reis, coordenador do curso de Nutrição da Estácio, a chave para garantir esse crescimento está na diversidade alimentar e na hidratação correta. “Falar de alimentação para o público infantil é desafiador porque, além de estarem em fase de formação de personalidade e comportamento, os hábitos alimentares também estão sendo moldados nessa etapa”, explica Reis.

Segundo ele, a alimentação das crianças deve ser diversificada, incluindo frutas, verduras, legumes, boas fontes de proteínas, carboidratos e lipídios. “Esses grupos alimentares são fundamentais para oferecer todos os nutrientes que a criança precisa para se desenvolver adequadamente”, acrescenta.

O nutricionista também destaca a importância da hidratação, especialmente em regiões de clima quente como Roraima. “Quando me refiro a esse ponto, estou falando de água. A água deve ser a principal fonte de hidratação das crianças, evitando-se o consumo excessivo de refrigerantes e sucos”, orienta Reis.

Outro ponto abordado pelo professor é a influência dos hábitos alimentares dos adultos na dieta das crianças. “A criança tende a imitar o comportamento alimentar dos pais ou responsáveis. Por isso, é fundamental que os adultos sirvam de exemplo, consumindo os alimentos que desejam que seus filhos também comam”, ressalta.

Ele também alerta sobre o perigo de usar alimentos como recompensa, o que pode levar a problemas psicológicos e ao desenvolvimento de compulsão alimentar ou obesidade. “Nunca devemos forçar a criança a comer ou utilizar a comida como forma de punição ou recompensa”, aconselha.

Por fim, o professor enfatiza que a alimentação infantil deve ser conduzida com equilíbrio e paciência, respeitando o apetite das crianças e evitando práticas que possam gerar uma relação negativa com a comida.

Alimentos

Para dar como exemplos, o leite e seus derivados, como iogurte e queijos, são as principais fontes de cálcio, essenciais para o fortalecimento dos ossos e dentes. Carnes magras, peixes e ovos fornecem proteínas de alta qualidade e ferro, nutrientes importantes para o crescimento muscular e para a prevenção de anemias.

Já as frutas e vegetais são fonte de vitaminas e antioxidantes que fortalecem o sistema imunológico e promovem a saúde da pele e dos olhos. Além disso, os grãos integrais e leguminosas, como feijão, lentilha e ervilha, devem estar presentes nas refeições diárias, pois contém fibras e energia, essenciais para o bom funcionamento do sistema digestivo.

Alexsandra Sampaio

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