Neste dia 13 de abril, o gesto do beijo é celebrado globalmente, porém, além de expressar amor e afeto, seu impacto na saúde física e emocional também é discutido.
Rodrigo Danin, professor de Enfermagem na Estácio da Amazônia, ressalta que, embora o beijo possa fortalecer os músculos faciais e liberar hormônios benéficos, ele também pode servir como vetor para várias doenças, incluindo herpes, gripe, Covid-19 e hepatite Ao beijar, há uma troca de bactérias, vírus e germes, responsáveis por essas enfermidades.
“Apesar dos riscos, o beijo também oferece benefícios à saúde, como o fortalecimento dos músculos faciais e a liberação de hormônios benéficos para o organismo. Contudo, nós temos que ficar muito atentos a quem a gente beija, devido ao potencial de transmissão de doenças. Ele precisa ser praticado com muito cuidado e responsabilidade para que a gente não tenha uma surpresa indesejada posteriormente”, explica.
Danin alerta para a importância da responsabilidade ao beijar, enfatizando a necessidade de atenção aos sintomas e à higiene bucal. Essas recomendações incluem exames periódicos, manutenção da higiene bucal e uso de protetor labial. “A gente deve sempre buscar conhecimento para que não pratique o beijo de modo displicente, sempre com muita atenção e lembrando desses detalhes. O beijo tem os seus benefícios? Tem. Você não deve deixar de praticá-lo, até porque tem os benefícios emocionais, tem os benefícios hormonais e musculares. Só que com muita atenção a tudo isso que orientamos”, conclui.
Portanto, enquanto o beijo oferece benefícios emocionais e físicos, é essencial praticá-lo com cautela e consciência.
Alexsandra Sampaio