Direitos Humanos: ALE-RR participa de caminhada pela paz em celebração de luta pelo fim da violência contra a mulher

Servidores da Secretaria Especial da Mulher da Casa Legislativa reforçaram apoio ao evento promovido pelo MPRR. – Fotos: Marley Lima | SupCom/ALE-RR

A Secretaria Especial da Mulher, vinculada à Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), participou nesta terça-feira, 10, da 3ª edição da Caminhada e Sarau pela Paz, organizada pelo Ministério Público do Estado (MPRR), por meio da Promotoria de Justiça e Defesa da Mulher. O evento, que teve início na Praça do Mirandinha, buscou promover a conscientização sobre a importância do combate à violência contra as mulheres e celebrar o Dia da Promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Janaína Nunes é psicanalista da Secretaria Especial da Mulher da ALE-RR

Pelas ruas adjacentes da praça, a caminhada foi acompanhada por pessoas ligadas à rede de proteção da mulher em Roraima, bem como contou casos reais de vítimas de violência no Estado e no Brasil. Além disso, o evento marcou o encerramento do movimento “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”.

A psicanalista Janaina Nunes, do Centro de Atendimento Humanitário à Mulher (Chame), da Secretaria Especial da Mulher da ALE-RR, destacou o papel da Casa Legislativa na promoção e proteção dos direitos das mulheres e da sociedade em geral.

“Nós integramos uma rede de apoio às mulheres, promovendo a conscientização sobre a importância de enfrentar a violência em todas as camadas sociais. Participar dessa rede nos dá esperança de um mundo menos violento contra as mulheres e, com essa caminhada, objetivamos reduzir essa violência”, afirmou Janaina.

Promotora Lucimara Campaner é uma das idealizadoras do evento

A promotora de Justiça de Defesa da Mulher, Lucimara Campaner, também ressaltou a relevância do evento e as ações do Ministério Público.

“Infelizmente, os casos de violência contra mulheres e meninas, incluindo feminicídios, são alarmantes. Estamos trabalhando para dar visibilidade e combater essa triste realidade, buscando uma sociedade mais segura. É fundamental que o sistema de justiça atue eficazmente, garantindo que os responsáveis não fiquem impunes. Também é necessário investir em prevenção e conscientização”, informou a promotora.

Quem também estava presente no evento foi o presidente da Associação Cultural Indígena de Roraima (Kapoi), Nelson Martins de Melo, que destacou a importância da participação dos povos indígenas na luta pelos direitos humanos e proteção às mulheres.

Nelson Martins é tuxaua e presidente da Associação Cultural Kapoi.

“A Associação Cultural Indígena Kapoi participa dessa jornada pela paz ao lado da Defensoria Pública do Estado e da Casa da Mulher Brasileira. Como indígenas, defendemos todas as mulheres, sejam indígenas ou não, e queremos que a população saiba disso, tanto nas cidades quanto no interior”, afirmou o líder.

O que é a Declaração Universal dos Direitos Humanos?

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948, é um dos documentos mais importantes na história dos direitos humanos. Ela estabelece direitos fundamentais para todas as pessoas, independentemente de nacionalidade, etnia, religião ou sexo, incluindo o direito à vida, liberdade, educação, saúde e à igualdade perante a lei. A declaração serve como referência para legislações e políticas públicas que buscam garantir o respeito à dignidade humana.

Anderson Caldas

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