No dia 30 de dezembro, o Canal Brasil estreia a versão inédita do documentário “Quebrando Mitos”, de Fernando Grostein Andrade e Fernando Siqueira. O documentário explora pela primeira vez a biografia de Jair Bolsonaro desde a sua criação na cidade de Eldorado, no interior de São Paulo, até os efeitos de sua política no país. De acordo com o casal de diretores, o filme revela a “masculinidade frágil e catastrófica do ex-presidente”, sob o ponto de vista da dupla. A codireção é de Claudia Calabi, responsável pela realização das filmagens na Amazônia e pela condução de entrevistas realizadas no Brasil.
O longa-metragem reúne imagens exclusivas de entrevistas com políticos, jornalistas, pensadores, líderes sociais e ativistas, além de amigos de infância e pessoas próximas ao ex-presidente. A produção é considerada uma continuação conceitual do documentário “Quebrando o Tabu” (2011) que retratou a política do combate às drogas nos Estados Unidos, a partir da década 1970, com depoimentos de ex-presidentes, como Fernando Henrique Cardoso, Jimmy Carter e Bill Clinton. Agora, a narrativa tem como foco as ameaças das políticas de extrema direita.
“Quebrando Mitos” foi inicialmente pré-lançado no YouTube a apenas 15 dias da última eleição presidencial (2022) e foi visto por 1 milhão e 100 mil pessoas. A nova versão que chega ao Canal Brasil vai mostrar o desfecho das eleições e a apuração dos votos. O documentário estará disponível no Globoplay + Canais no mesmo dia da estreia no canal.
Serviço
Quebrando Mitos (2024) (87′) – Inédito
Horário: Segunda, dia 30/12, às 21h30
Alternativos: Quarta, 1/01, às 20h30. Quinta, 2/01, às 19h. Sexta, 3/01, às 17h45. Sábado, 4/01, às 15h45. Domingo, 5/01, às 10h30.
Classificação indicativa: 12 anos
Direção: Fernando Grostein Andrade e Fernando Siqueira
Sinopse: ‘Quebrando Mitos’ revela a masculinidade frágil e catastrófica de Jair Bolsonaro sob o ponto de vista de um casal LGBT – o cineasta Fernando Grostein Andrade e o ator e cantor Fernando Siqueira. Depois de ameaças anônimas por conta de críticas de Andrade à homofobia de Bolsonaro, o casal parte para a Califórnia e decide fazer um documentário que mistura biografias com a resistência ao fascismo no Brasil.