Emergências climáticas: Sesau e Ministério da Saúde avaliam preparação de municípios para efeitos de seca e estiagem

Iniciativa integra as tratativas para a elaboração de um plano que prevê uma resposta rápida aos impactos de eventos climáticos, sobretudo relacionados à seca e à estiagem. – Fotos: Ascom/Sesau

Técnicos do Departamento de Vigilância Epidemiológica da CGVS (Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde) da Sesau (Secretaria de Saúde) e membros da Sala Nacional de Emergências Climáticas do Ministério da Saúde promoveram, na tarde desta sexta-feira, 29, uma reunião para discutir os resultados das visitas técnicas realizadas aos municípios do Estado.

A iniciativa integra as tratativas da Sesau com o órgão ministerial para a elaboração de um plano que prevê uma resposta rápida aos impactos de eventos climáticos, sobretudo relacionados à seca e à estiagem.

Durante a semana, os técnicos dialogaram com gestores de saúde dos municípios de Pacaraima, Bonfim, Alto Alegre e Boa Vista.

“É importante subsidiar ações que melhorem a gestão e possibilitem ao Ministério apoiar o Estado no enfrentamento dessas emergências climáticas de forma mais positiva e pontual, trabalhando de maneira coesa para o bem da população”, destacou a gerente do Núcleo de Vigilância de Desastres Naturais da CGVS, Guaracy Cabral.

O trabalho técnico também contou com a participação de servidores da Secretaria dos Povos Indígenas, da Secretaria Especial de Saúde Indígena, vinculada ao Governo Federal, da Coordenação de Atenção Básica da Sesau e dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas do Leste e Yanomami.

Durante as visitas, as equipes avaliaram como os municípios estão se preparando para enfrentar a seca iminente, além de identificar as melhores formas de integrar os esforços dos governos federal, estadual e municipal.

“O trabalho é de organização da Rede de Atenção à Saúde, principalmente para populações mais vulneráveis, como indígenas, migrantes e pessoas que vivem em áreas rurais. Também abrange orientações gerais para a solicitação de recursos financeiros, equipe técnica e outros aspectos”, explicou o coordenador da Vigidesastres Nacional, Lucas Fonseca.

Suyanne Sá

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