Empresário preso com drogas e armas é condenado

Fabrício de Souza Almeida foi condenado a 06 anos e 11 meses de reclusão em regime semiaberto; foi preso em flagrante em maio deste ano, em um depósito no bairro União, portando 79,70 kg de Skunk. – Fotos: Ascom/PCRR

Denúncia do Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR) resultou na condenação do empresário Fabrício de Souza Almeida, a 6 anos e 11 meses de reclusão em regime semiaberto pelos crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de armas.

A sentença foi proferida pela Vara da Entorpecentes e Organizações Criminosas nesta terça-feira, 17 de dezembro. O Ministério Público do Estado de Roraima recorreu da sentença nesta quarta-feira, 18 de dezembro, para aumentar a pena do réu.

Fabrício foi preso em flagrante em maio deste ano, em um depósito no bairro União, portando 79,70 kg de Skunk, divididos em 72 invólucros plásticos. Na mesma operação, a Polícia Civil apreendeu na casa do denunciado, um Fuzil Taurus T4, dourado com luneta de precisão e cinco carregadores, um revólver Taurus calibre 38, uma pistola Taurus calibre 9MM, um revólver Taurus Calibre 357, uma metralhadora MT 40, uma espingarda, uma pistola Glock G-19 calibre 9mm e uma pistola Glock G-17 calibre 9 mm, além de munições.

De acordo com a denúncia ajuizada pela Promotoria de Justiça Especializada em Crimes de Tráfico Ilícito de Drogas e Decorrentes e de Organizações Criminosas, a operação que prendeu Fabrício foi realizada após uma apreensão de mais de 70 kg de skunk em um sítio localizado na Região do Água Boa. Com o objetivo de localizar os proprietários das drogas, a polícia iniciou uma investigação e descobriu que outra grande quantidade de drogas, pertencente ao mesmo fornecedor, estaria guardada em Boa Vista e que Fabrício seria o principal responsável pelos entorpecentes, que estavam em um depósito onde o empresário mantém uma marmoraria.

De acordo com o Promotor de Justiça, Carlos Alberto Melotto, a prática criminosa exige uma pena mais rigorosa. “O crime de tráfico teve uma atenuante que não concordamos, uma vez que ficou claro que Fabrício se dedica à prática criminosa e que detinha armamento pesado”, concluiu o Promotor de Justiça.

Veja também

Topo