A Sesau (Secretaria de Saúde de Roraima), em parceria com o Ministério da Saúde e a Rede de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador, deu início nesta terça-feira, 27, ao III Encontro de Saúde Mental e Trabalho da Região Norte: Contextualizando o Assédio Moral.
O evento, que reúne pesquisadores, profissionais de saúde, gestores públicos, sindicalistas, estudantes e representantes da sociedade civil, segue até esta quarta-feira, 28, no auditório do Boa Vista Eco Hotel, localizado no bairro Mecejana.
O objetivo do encontro é unir esforços para monitorar os agravos à saúde mental dos trabalhadores da Região Norte, além de propor diretrizes para intensificar a atuação da vigilância em saúde, principalmente em relação aos fatores psicossociais no trabalho.
“Como estamos tratando da contextualização da saúde mental no processo de trabalho, a importância está em abordar diversos temas nessa área. Contamos com representantes do Ministério da Saúde, de outros estados e do Ministério Público do Trabalho, que ofertarão palestras e orientações. As discussões estão bem ricas e nosso objetivo é fortalecer tanto os servidores quanto os gestores, abordando a questão do assédio e da saúde mental no ambiente de trabalho, um desafio diário que enfrentamos,” destacou a coordenadora geral de Vigilância em Saúde da Sesau, Valdirene Oliveira.
A abertura do evento contou com a presença da representante da Coordenação Geral de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Thaís Lisboa; Do procurador do trabalho do Ministério Público do Trabalho de Roraima, Sóstenes Carvalho; Representante do Conselho Estadual de Saúde de Roraima, Marceli de Souza Carvalho; e a psicóloga e major do Corpo de Bombeiros Militar de Roraima, Sandra da Silva Menezes.
Além de discutir os aspectos conceituais e operacionais para fortalecer a rede de serviços de assistência e vigilância em saúde do trabalhador no âmbito do SUS, o encontro visa capacitar os participantes para lidar com situações de assédio por meio da troca de experiências.
“Esses temas, saúde mental e combate ao assédio, além da reflexão sobre os modelos de produção, são centrais para a atuação da CGSAT. Discutir esses assuntos e construir diretrizes juntos é muito importância,” ressaltou a representante da CGSAT/MS, Thaís Lisboa.