As campanhas de vacinação contra febre aftosa chegam ao fim em Roraima. Nesta última edição, o índice de cobertura vacinal atingiu 98% do rebanho do Estado, e tem tendência de crescimento com a incorporação dos números dos inadimplentes. A partir do dia 2 de maio começa um novo ciclo para a pecuária roraimense, passando a ser área livre de febre aftosa sem vacinação.
Nesta etapa foram vacinados mais de 1.228.000 animais de todas as faixas etárias. Segundo os técnicos da Aderr (Agência de Defesa Agropecuária de Roraima) que acompanharam o histórico quantitativo das campanhas realizadas ao longo dos anos.
Esta última campanha de 2024, na gestão do governador Antonio Denarium, já é considerada uma das melhores que houve, resultado do investimento do Governo do Estado somado ao comprometimento dos produtores rurais, empresários das lojas agropecuárias e servidores da Agência.
Todo o trabalho para erradicar a febre aftosa em terras roraimense chega ao fim com o sentimento do dever cumprido, ratificando a capacidade técnica do serviço veterinário estadual, que no decorrer das campanhas cumpriu com êxito todas as metas definidas pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) a fim de que o Estado obtivesse a outorga definitiva de área livre de febre aftosa sem vacinação.
“Estamos muito satisfeitos com o trabalho realizado na última campanha de vacinação. Fechamos com chave de ouro essa etapa, pois conseguimos atingir as metas para elevar o status sanitário da pecuária de Roraima. Agora inauguramos um novo ciclo de crescimento contínuo e desenvolvimento econômico para toda cadeia produtiva da carne bovina. Um produto de excelente qualidade que com certeza estará na mesa de consumidores do Brasil e de outros países,” ressaltou o governador Antonio Denarium.
O presidente da Aderr, Marcelo Parisi, lembrou que foram 47 edições e a 31ª campanha executada pela Aderr. Ele enfatiza que o momento é único, pois Roraima livra-se da febre aftosa e passa a fazer parte de um seleto grupo de produtores de carne livre da doença sem vacinação.
Em termos práticos, a mudança significa a possibilidade de abertura de novos mercados e, em consequência disso, mais segurança jurídica, produtiva e melhora da economia.
“É preciso enfatizar que nosso trabalho de defesa sanitária contra a febre aftosa será substituído por ações de vigilância, barreiras móveis, fiscalização, atualização cadastral e educação sanitária em eventos agropecuários”, disse Parisi.
Elias Venâncio