Fortalecendo o SUS: Roraima inicia discussão para implantar Escola de Saúde Pública

País possui 21 escolas estaduais de saúde pública, com a possibilidade de Roraima se tornar a 22ª unidade federativa a fazer parte da iniciativa. – Fotos: Ascom/Sesau

A Sesau (Secretaria de Saúde) e o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) iniciaram na manhã desta quinta-feira, 31, as discussões da primeira etapa da oficina de planejamento do projeto de apoio ao fortalecimento e ampliação das EESP’s (Escolas Estaduais de Saúde Pública).

Os trabalhos seguem até a sexta-feira, dia 1º de novembro, no auditório da Escola Técnica do Sistema Único de Saúde de Roraima, situada no bairro São Vicente, na zona Sul de Boa Vista, em horário comercial.

De acordo com a secretária da Sesau, Cecilia Lorenzon, a atividade é de suma importância para Roraima, uma vez que é o passo inicial para a implantação da primeira Escola de Saúde Pública do Estado.

“Nós poderemos capacitar e certificar mais profissionais, não apenas cursos de extensão, mas nós poderemos também realizar pós-graduações e outros aperfeiçoamentos de natureza permanente. É uma forma de fazer com que a saúde de Roraima esteja na mesma sintonia do que o resto do Brasil”, destacou.

Atualmente, segundo o assessor técnico do Conass, Haroldo Pontes, o país possui 21 escolas estaduais de saúde pública, com a possibilidade de Roraima se tornar a 22ª unidade federativa a fazer parte da iniciativa.

“O SUS tem características muito específicas que evidentemente contam com o apoio das nossas estruturas mais formais de educação, as universidades são muito importantes, mas tem algumas especificidades que precisam ser respondidas com a velocidade e com o tempo que as escolas permitem que isso aconteça”, frisou.

A oficina

Na oficina, os gestores e coordenadores das unidades de saúde do Estado discutirão sobre os aspectos da função social, missão, modelo e organização da Escola de Saúde Pública.

“O objetivo principal é ampliar a oferta das ações de educação na saúde e principalmente mapear de maneira mais assertiva as demandas de educação de acordo com as regiões de saúde. Esse processo deve demorar em torno de seis meses no máximo”, ressaltou a coordenadora Geral de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde da Sesau, Johanne Pontes.

Coordenadora Geral de Atenção Básica da Sesau, Cinthia Brasil é uma das participantes convidadas para integrar a oficina. Ela destacou a importância da ação para a construção de um SUS mais eficiente.

“Poderemos atender não só os profissionais ligados à Secretaria de Estado de Saúde, mas sim os profissionais do Estado como um todo. Para fazer cursos mais avançados, que hoje, sendo uma escola técnica, não possui essa capacidade”, salientou.

Suyanne Sá

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