O Governo do Estado incentiva a comercialização de itens produzidos nas comunidades indígenas de Roraima com a realização da Feirinha da Agricultura Familiar Indígena, que ocorre todas as quarta-feiras, das 7h30 às 14h, dentro do Parque Anauá.
A Feirinha é organizada e realizada pela Sepi (Secretaria dos Povos Indígenas) em parceria com o Iater (Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural) e atualmente funciona próxima aos prédios do próprio Iater e da Faperr (Fundação de Amparo à Pesquisa de Roraima), à esquerda do Forródromo.
Os produtores são das etnias Macuxi e Taurepang das comunidades Sorocaima 1 e 2, Morcego e Truaru da Cabeceira. Eles fazem parte do Projetos de Grãos e vendem o feijão e milho que plantam, além de mandioca, peixes, ovos, aves e outros produtos.
O objetivo da feira é apoiar toda a cadeia produtiva. O Governo de Roraima fornece também o traslado dos produtos e dos produtores das suas comunidades até o Parque Anauá.
A chefa de Divisão de Apoio ao Etnodesenvolvimento da Sepi, Adriana Bezerra, afirmou que o Governo incentiva não só os produtores da agricultura e da pecuária, mas também os artesãos, já feirinha também serve como plataforma de vendas de artesanato e biojoias como brincos e colares.
“A gente convida todos para que venham até aqui conhecer vários produtos naturais, orgânicos e possam comprar e apreciar o que as populações indígenas de Roraima têm de produção nas comunidades, e tenho certeza que vão encontrar produtos de excelente qualidade”, frisou Adriana.
A produtora Eliza da Silva, da comunidade Truaru da Cabeceira, em Boa Vista, ressaltou a variedade de itens disponíveis para venda e a importância do apoio recebido pelo Governo.
“Estou vindo toda quarta-feira porque está sendo ótimo para nós. A gente não tinha essas feirinhas. Aqui temos abóbora, farinha, banana, galinha caipira, leite, paçoca, goma, tapioca, beiju… São muitas opções. Então venham nos ajudar e comprar nossos produtos que vêm das comunidades indígenas, que passam pelas nossas mãos com muito carinho. A gente quer mostrar que nós, indígenas, estamos produzindo e trabalhando”, ressaltou.
Para o cliente Edinho Costa os produtos são de excelente qualidade e muito variados.
“A gente vê que é um produto bom, de qualidade, saudável, cheio de nutrientes e a gente faz bom proveito. Toda semana compro aqui. Hoje estou comprando farinha, mas também compro porco, banana e tapioca. Tem uma diversidade muito grande de alimentos”, afirmou.