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Peritos criminais do ICPDA (Instituto de Criminalística Perito Dimas Almeida) participam da 4ª edição do Ensaio de Proficiência de Drogas, coordenado pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), em parceria com o MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública). O programa tem como objetivo aprimorar a identificação de substâncias químicas, reunindo peritos de todo o Brasil.
Entre fevereiro e junho deste ano, os peritos criminais do laboratório de química do ICPDA (Instituto de Criminalística Perito Dimas Almeida), Elisângela Moura Ponchet e Eduardo Aníbal, serão submetidos a testes de identificação de amostras químicas enviadas pelo Inmetro, com um prazo de até 60 dias para análise. O relatório final, contendo os resultados de todos os laboratórios participantes do país, será divulgado em 26 de junho de 2025.
“O objetivo principal é avaliar a competência dos laboratórios forenses e garantir que os métodos utilizados na PCRR sejam eficazes na identificação de drogas”, explicou a perita criminal Elisângela Moura.
Em 2024, os peritos de Roraima obtiveram 100% de aproveitamento no programa, identificando corretamente todas as substâncias enviadas para análise.
“Quando recebemos as amostras, não sabemos o que são. Pode ser uma droga ilícita, um medicamento controlado ou uma substância inofensiva. Nosso trabalho é utilizar as técnicas corretas para identificar cada uma delas com precisão”, acrescentou a perita Elisângela.
O diretor do ICPDA, Sttefani Ribeiro, ressaltou a importância do ensaio para a validação dos procedimentos utilizados pelos peritos criminais.
“Esse programa é fundamental para que possamos testar e aperfeiçoar nossas técnicas laboratoriais. A análise criteriosa dessas amostras reforça a credibilidade do trabalho pericial e contribui diretamente para a produção de provas técnicas robustas”, destacou o diretor.
Ainda segundo Sttefani Ribeiro, o Programa de Ensaio de Proficiência visa aprimorar continuamente os métodos analíticos, garantindo maior confiança nos laboratórios forenses oficiais, como os da Polícia Federal e dos institutos de Polícia Técnico-Científica estaduais, responsáveis pela análise de substâncias apreendidas.