IFRR: quatro estudantes do Campus Novo Paraíso são medalhistas em olimpíada de matemática

Foram 2 ouros, 1 bronze e 1 menção honrosa na edição 2024 da Olimpíada Mandacaru. – Fotos: Divulgação

Quatro estudantes do Campus Novo Paraíso do Instituto Federal de Roraima (CNP-IFRR) conquistaram medalhas na Olimpíada Mandacaru de Matemática 2024. Jhonathan Hiroki Ybarra Hara e Nádia Thauana Hölz Emanuel, ambos do 3º ano do curso Técnico de Agroindústria, foram premiados com medalhas de ouro. Luana Sábio Matias de Melo, do 2º ano do Técnico em Agropecuária, ganhou medalha de bronze, e Achillys dos Santos Alves, do 1º ano do Técnico de Agroindústria, recebeu menção honrosa em sua primeira competição.

A Olimpíada Mandacaru de Matemática é destinada a alunos do 4º ano do ensino fundamental I ao último ano do ensino médio de escolas públicas e privadas em todo o Brasil. O evento estimula o estudo da matemática e contribui para a melhoria da educação básica, além de valorizar o estudante, o professor e a cultura nordestina.

Segundo o professor e orientador dos estudantes, Igor Feitosa, a missão dele, desde que ingressou no IFRR, é elevar o desempenho do Campus Novo Paraíso em competições matemáticas. “O trabalho que realizamos garante que, ao participar de uma olimpíada de matemática, temos grandes chances de conquistar medalhas. Em oito participações em diferentes olimpíadas, sempre fomos medalhistas, resultado do esforço e dedicação dos nossos estudantes. Eles acreditaram na proposta e se dedicaram ao máximo”, disse.

Feitosa também ressaltou o empenho dos alunos e a importância do trabalho árduo. “Dedicar seu tempo para acreditar em um sonho é algo raro, mas os frutos estão sendo colhidos. Em outubro, teremos o resultado da Olimpíada Itabirana de Matemática (OIM), com a participação de Nádia e Jhonathan, e estou confiante de que virão mais medalhas. Quero agradecer a Deus, pois, quando parecia impossível, Ele me encorajou a seguir em frente e fazer a diferença”, contou.

A estudante Luana Sábio, de 17 anos, se destacou em olimpíadas de matemática em 2023. Apesar de nunca ter se preparado antes para competições do tipo, ingressou no projeto de preparação olímpica do professor Igor em agosto daquele ano, depois de descobrir que havia passado na primeira fase da OBMEP com boa colocação. Ela conquistou o quinto lugar na sua escola, e isso chamou a atenção do professor, que a incentivou a participar do projeto.

Mesmo dividindo seu tempo entre os estudos, o esporte (ela é atleta de vôlei) e o projeto de preparação para as olimpíadas, Luana se dedicou intensamente, e rapidamente viu os resultados. Apenas dois meses depois de ingressar no projeto, em outubro de 2023, participou da segunda fase da OBMEP e se surpreendeu ao ganhar uma menção honrosa nacional e a medalha de bronze na etapa regional. Para ela, foi um feito incrível, dado o curto tempo de preparação, e isso a motivou ainda mais a continuar nas competições matemáticas.

“Quando eu vi que tinha ganhado uma menção honrosa nacional e bronze no regional, fiquei superfeliz, porque foi um curto período de tempo para me preparar pra uma prova que nunca tinha feito. Então, ganhar uma menção honrosa assim foi o que me despertou. Foi muito legal! Fiquei pensado: “Nossa! Acho que dá de investir nisso aqui! Eu gosto disso! Vou continuar nisso daqui!”, relembrou a estudante.

De lá para cá, Luana participou de outras olimpíadas, como a Canguru Matemático e a Olimpíada de Matemática das Instituições Federais (OMIF), sempre sob a orientação do professor Igor. Cada nova conquista foi recebida com surpresa e alegria, já que nunca esperava alcançar resultados tão expressivos. Para ela, cada medalha é um incentivo para seguir em frente e buscar mais desafios na área.

Atualmente, Luana enfrenta um novo desafio: auxiliar o professor Igor no ensino de matemática para outros alunos do projeto, incluindo estudantes do ensino fundamental. Embora não se considere muito sociável, ela tem se dedicado a desenvolver suas habilidades de comunicação e ensino, esforçando-se para passar o conhecimento de forma dinâmica e acessível.

Rebeca Lopes

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