O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, realizou nesta quarta-feira, 30, diligência no Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), do IBAMA Roraima.
A visita foi realizada pelo Promotor de Justiça, Zedequias de Oliveira Júnior e equipe da Promotoria de Meio Ambiente para verificar a estrutura e o trabalho realizado pelo CETAS. O Centro atua na proteção da fauna silvestre, recebendo animais resgatados, apreendidos ou entregues espontaneamente para, posteriormente, devolver à natureza.
De acordo com o Chefe de Serviço do CETAS, James Rodrigues de Souza, a unidade abriga hoje cerca de 250 animais, entre jabutis, várias espécies de pássaros, tamanduá e macaco.
“Por ano a gente recebe entre 1.500 e 2.000 animais. Já acolhemos, inclusive, uma onça, que foi para um programa de reabilitação e passou três meses aqui se recuperando para poder viajar. A nossa intenção é que todos os animais que passam pelo CETAS retornem à natureza, aqueles que não é possível voltar para o seu habitat, são destinados a criadores credenciados pelo IBAMA. Aqui em Roraima temos dois, o Bosque dos Papagaios e o 7º Batalhão de Infantaria de Selva”, destacou o chefe de serviço.
O Promotor de Justiça de Defesa do Meio Ambiente explicou que o MPRR destina recursos, oriundos de Termos de Ajustamentos de Condutas e de responsabilizações penais, para o CETAS e a diligência possibilita um conhecimento mais aprofundado do trabalho desenvolvido no local.
“Eu fiquei surpreso positivamente com os avanços em comparação à visita anterior. A unidade está equipada, os animais estão acondicionados com o devido acompanhamento técnico especializado e também observamos uma perspectiva de aumento da área construída para receber mais animais. Com grata satisfação, realmente, que eu pude observar que o CETAS está cumprindo o seu papel com êxito, mostrando que a forma como nós destinamos benefícios legais está sendo bem utilizada” ressaltou o Promotor de Justiça.
Para James Rodrigues, a visita do Ministério Público é importante para dar resposta ao Órgão sobre os valores empregados.
“Nós recebemos recursos de uma forma pecuniária para aparelhar o CETAS e atualmente também recebemos prestadores do serviço comunitário. Essa relação é importante porque a gente pode prestar contas à sociedade e ao Ministério Público que nos têm ajudado bastante”, concluiu o chefe do CETAS.
