Ministério da Saúde vai assinar Ordem de Serviço para retomada de obra do Centro de Radioterapia de Roraima

Evento ocorrerá no dia 17 de junho; assinatura dependia da desocupação do prédio; notícia foi divulgada pelo senador da República, Dr. Hiran. – Fotos: Ascom Parlamentar

Após a retirada dos imigrantes ocupantes do prédio onde há a obra parada do Centro de Radioterapia do HGRR (Hospital Geral de Roraima) nesta semana, o Ministério da Saúde assinará, no próximo dia 17 de junho, a Ordem de Serviço para retomada dos serviços de conclusão do local. A notícia foi divulgada pelo senador da República, Dr. Hiran (Progressistas-RR).

“Estou sempre lutando para que desocupasse aquele prédio do Centro de Radioterapia que está parado há cinco anos, pois bem, tiramos os venezuelanos que estavam lá e no dia 17 vai haver a assinatura da Ordem de Serviço”, anunciou. Segundo ele, o recurso, estimado em R$ 8 milhões, está garantido desde 2023.

“A obra logo logo estará concluída, se Deus quiser, e nós continuaremos acompanhando de perto para que se termine logo este sonho, principalmente para aqueles que precisam fazer o tratamento para o câncer em casa”, complementou Dr. Hiran.

Desde o aumento da imigração em Roraima, prédios públicos e casas em desuso passaram a ser o lar de quem foge da fome e da miséria instalada no País vizinho ao Norte. Há cerca de cinco anos, o parlamentar tem buscado apoio junto aos principais órgãos do Governo Federal como Ministério Público Federal, ao Governo do Estado, ao Ministério da Saúde, a Procuradoria-Geral do Estado e da República e a Operação Acolhida.

Histórico

Em 2012, o Ministério da Saúde ampliou os serviços de tratamentos oncológicos no País após publicação da Portaria MS nº 931/2012 com a implantação do Plano de Expansão de Radioterapia do SUS. Roraima foi contemplada no Plano por intermédio do HGRR. Seis anos depois, em 21 de junho de 2018, o presidente da República e o ministro da Saúde à época estiveram no Estado para assinatura de Ordem de Serviço para o início das obras com investimento inicial de R$ 10 milhões.

As divergências nos projetos fizeram com que a empresa responsável pelo levantamento das obras, à época, paralisasse os trabalhos. Em 2015, quando era deputado Federal, Hiran Gonçalves já havia encaminhado documentos ao Ministério da Saúde, a Procuradoria-Geral da República e a Secretaria Estadual de Saúde de Roraima em busca de esclarecimentos cobrando a continuidade da obra.

Em fevereiro de 2023 o senador da República, Hiran Gonçalves encaminhou documento ao Ministério da Saúde onde relatou a invasão por imigrantes venezuelanos, tomado ciência (resposta) em março. Em outubro, durante reunião da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e de Direitos Humanos (CDH), a ministra da Saúde Nísia Trindade garantiu o retorno das obras.

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