Mucajaí: PCRR apreende combustível que seria utilizado em compra de votos

Foram apreendidos aproximadamente 420 litros de combustível, além de vários carotes dentro de um carro; ação ocorreu após denúncias de crime eleitoral. – Fotos: Ascom/PCRR

Equipes da PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio do NI (Núcleo de Inteligência) e Delegacia de Mucajaí, apreenderam aproximadamente 420 litros de combustível, além de vários carotes dentro de um carro, na madrugada desta quinta-feira, 3. A ação ocorreu após denúncias de crime eleitoral

De acordo com o delegado titular do município, Trajano Júnior, os policiais estavam em diligências em Mucajaí para verificar a denúncia de crime eleitoral que estaria ocorrendo naquele município.

“A denúncia falava especificamente e. Um posto de combustível, localizado na BR-174. Durante a ação, os policiais encontraram um veículo FIAT, com documentos de propriedade em nome de M. A. A. S., estacionado na bomba de combustível, com a chave na ignição e sem a presença do condutor. Ao inspecionar o interior do veículo, a equipe detectou a presença de 16 carotes de combustível, sendo que três estavam cheios, com capacidade aproximada de 60 litros cada, e outros 13 estavam vazios”, disse o delegado.

Conforme ele, foram encontrados ainda mais quatro carotes cheios ao lado do carro, todos apresentando descrições azuis com letras pretas na parte superior.

“Buscando esclarecer a situação, os policiais consultaram as pessoas nas imediações do posto, mas ninguém se manifestou sobre a propriedade do veículo. Para garantir a transparência da ação, foi solicitada a presença da testemunha que acompanhou a equipe e confirmou o conteúdo encontrado no veículo”, disse o delegado.

Todo o material apreendido foi conduzido à Delegacia de Polícia de Mucajaí onde foi apresentado ao delegado.

Conforme explicou Trajano Júnior, todo o material seria utilizado para prática de crimes eleitorais.

“As investigações seguem com base na denúncia e nas provas colhidas, para localizar a proprietária do veículo. É muito importante lembrar que esse tipo de prática pode se configurar como crime eleitoral, infelizmente muito comum nesse período de final de campanha. A população precisa repudiar e saber que estamos atentos e averiguando todas as denúncias”, concluiu.

Veja também

Topo