Mucajaí: Polícia Civil prende desempregado que esqueceu pertences pessoais durante furto e voltou para buscar

O crime ocorreu na terça-feira, 27, na vicinal 7, em Campos Novos. – Foto: Ascom/PCRR

A PCRR (Polícia Civil de Roraima) por meio dos agentes da SIOP (Seção de Investigação e Operação) da Delegacia de Mucajaí prendeu em flagrante, na quarta-feira, 29, o autônomo F. C. R, de 22 anos, acusado de furto qualificado e indiciou o agricultor F. R. S., De 58 anos, pelo crime de receptação.

O crime ocorreu na terça-feira, 27, na vicinal 7, em Campos Novos.

Conforme as informações prestadas pelo Delegado Regional, Adriano Santos, o acusado entrou na residência, após o arrombamento de uma janela, enquanto os proprietários estavam ausentes e furtou do local uma botija de gás, deixando na varanda da casa uma bíblia, algumas peças de roupas e um quadro com a foto dele.

“F. C. R., já é conhecido por cometer furtos pela região. A PM foi acionada e como foi encontrado os pertences pessoais do acusado, parentes da vitima deduziram que ele podia retornar à residência para buscar os pertences. O que realmente ocorreu”, contou o delegado.

Adriano destacou que durante o interrogatório o acusado confirmou ter cometido o furto e disse que tinha vendido a botija de gás por R$ 50,00 e usado o dinheiro para comprar entorpecente e indicou para quem havia vendido o objeto.

“Os policiais foram até a casa de F. R. S., que confirmou ter comprado a botija de gás. Mas, negou que soubesse que o objeto fosse furtado. Ele entregou a botija aos policiais e os dois foram conduzidos até a Delegacia de Mucajaí, pelos PMs”, disse Santos.

O delegado autuou F. C. R., em flagrante por furto qualificado e ele será encaminhado à Audiência de Custódia nesta quinta-feira (30).

Contra F. R. S., foi lavrado um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) pelo crime de receptação.

O Delegado Regional faz um alerta às pessoas para que evitem comprar produtos sem nota fiscal ou com valor muito abaixo do que são comercializados no mercado, podendo ser objetos que tenham sido obtidos de forma criminosa.

“Quem compra objetos de origem duvidosas, sem nota fiscal, com preço muito abaixo do praticado no mercado, pode te problemas, uma vez que o objeto pode ter sido furtado ou roubado, e isso é crime e a pessoa vai responder criminalmente por este ato”, concluiu Adriano.

 

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