Oficina de contação de histórias fortalece vínculo com crianças autistas

Ação promovida pela ALERR por meio do Teamarr ocorreu nesta quarta-feira, no plenarinho Valério Caldas de Magalhães. – Fotos: Jader Souza | SupCom/ALERR

O Centro de Acolhimento ao Autista (Teamarr), vinculado ao Programa de Atendimento Comunitário (PAC) da ALERR, promoveu, nesta quarta-feira, 24, a oficina ‘Baú de Histórias da Lella Pink: Espalhando Amor e Compartilhando Histórias’, voltada para servidores do órgão, pais de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e demais interessados no tema.

O evento, realizado no plenarinho Valério Caldas de Magalhães, teve como objetivo não apenas expandir o aprendizado, mas também criar um ambiente de interação entre famílias e profissionais que atuam com pessoas autistas, fortalecendo vínculos afetivos através da contação de histórias.

A diretora do Teamarr, Caroline Martins, reforçou que uma das vertentes das terapias no local se iniciou com a contação de histórias, por meio da equipe ABA.

A diretora do Teamarr, Caroline Martins, destacou que a contação de histórias faz parte de uma das vertentes terapêuticas oferecidas pelo centro, especialmente por meio da equipe ABA. Ela ainda lembrou que a idealização da oficina foi um projeto da presidente do PAC, deputada Angela Águida Portella (Progressistas), motivada pela sua formação pedagógica.

“Ela conheceu a Marcella [Mello], que trabalha com essa arte, e trouxe para pais e profissionais mais uma ferramenta terapêutica, que propõe trabalhar temas sensíveis ao público autista de maneira lúdica”, explicou Caroline.

Marcella Melo é pedagoga e pós-graduada em contação de história.

Marcella Mello, pedagoga e pós-graduada em contação de histórias, reforçou que, apesar de não haver uma única fórmula, as narrativas devem ser adaptadas às necessidades de cada criança. A contação de histórias é uma importante ferramenta no desenvolvimento da comunicação, expressão e imaginação, além de contribuir para a criação de ambientes inclusivos no atendimento ao TEA.

“Embora a dinâmica não seja rígida, utilizamos recursos específicos para tornar a história mais envolvente, estimulando a imaginação de quem participa. Isso gera muitos benefícios para as crianças”, destacou Marcella.

A cabeleireira Vânia Duarte é interessada no assunto.

Agregando Saberes

Vânia Duarte, cabeleireira e aluna de um curso de recreadora, demonstrou grande interesse pelo tema. Ela se encantou com a área infantil e com a possibilidade de aprender mais sobre o autismo.

“Me apaixonei por esse universo. Foi muito enriquecedor participar, trocar experiências e conhecer novas metodologias. O autismo é um tema vasto e, hoje, é fundamental aprendermos mais para saber como lidar com crianças autistas. É um trabalho que exige dedicação, mas é gratificante para quem realmente se importa”, afirmou.

Kerolay Queiroz, psicóloga do Teamarr.

Para a psicóloga Kerolay Queiroz, do Teamarr, a abordagem lúdica é uma das principais práticas no atendimento às crianças com TEA. Ela ressaltou que a oficina ofereceu mais um recurso valioso para o trabalho dos profissionais.

“Esse tipo de aprendizado é essencial para expandirmos nossa criatividade e melhorar o atendimento aos pacientes. Quanto mais ferramentas tivermos, melhor será o nosso trabalho”, comentou Kerolay.

A oficina teve duração de quatro horas e, ao final, os participantes receberam certificados de participação. Mais registros do evento podem ser conferidos no Flickr do Poder Legislativo.

Suzanne Oliveira

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