A PCRR (Polícia Civil de Roraima), através da DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), esteve nesta sexta-feira, 8, na Escola Estadual Castelo Branco, em Caracaraí, para ministrar uma palestra sobre o combate à violência contra crianças e adolescentes. A ação faz parte da Operação Hagnos, uma iniciativa nacional coordenada pelo MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública), que visa reforçar a proteção de menores contra abusos e violência.
A palestra, conduzida pelo delegado adjunto da DPCA, Matheus Rezende, e sua equipe, abordou temas fundamentais, como as várias formas de violência (psicológica, sexual e física) e destacou os canais de denúncia, como o Disque 100 e o Disque 181.
Rezende enfatizou a importância de identificar adultos de confiança para os alunos, como professores e conselheiros, para que se sintam seguros em denunciar qualquer tipo de abuso.
A operação, cujo nome “Hagnos” remete à pureza e proteção na mitologia grega, busca não apenas reprimir casos de violência, mas também educar e conscientizar a sociedade sobre o papel de cada indivíduo na proteção dos menores.
“A Operação Hagnos inclui ações repressivas e preventivas. Nosso objetivo é que a conscientização traga mais segurança para crianças e adolescentes, evitando que casos de abuso passem despercebidos”, destacou o delegado.
O gestor da Escola Estadual Castelo Branco, José Nilson Ferreira, ressaltou a relevância da palestra para a comunidade escolar.
“Temos aproximadamente 210 alunos do fundamental participando da palestra. Esse trabalho da Polícia Civil contribui para ampliar o esclarecimento sobre o tema, sensibilizando nossos alunos e promovendo uma cultura de proteção e segurança no ambiente escolar”, afirmou Ferreira.
A Polícia Civil, segundo o delegado Matheus Rezende, reforça a importância da denúncia e do envolvimento da comunidade na proteção dos menores.
“As escolas interessadas em palestras ou seminários sobre o combate à violência infantil podem solicitar diretamente à Polícia Civil para viabilizar a participação da DPCA e outras equipes especializadas”, informou.