Operação Protetor de Fronteiras e Divisas: PCRR cumpre dois mandados de prisão em Bonfim e Normandia

M. S., de 30 anos, preso no Bonfim, responde por crimes como estupro, lesão corporal, furto e violência doméstica; já E. J. A. S., de 22 anos, preso em Normandia, é investigado por estupro de vulnerável. – Foto: Ascom | PCRR

A Polícia Civil de Roraima, por meio da Polinter (Polinter (Delegacia de Polícia Interestadual), cumpriu dois mandados de prisão na terça-feira, 3, como parte da Operação Protetor de Fronteiras e Divisas, nos municípios de Bonfim e em Normandia.

Às prisões foram coordenadas pelo delegado titular da Polinter, Alexandre Matos.

O primeiro mandado foi cumprido no bairro Getúlio Vargas, no município de Bonfim, com apoio da Delegacia local. O capturado foi M. S., de 30 anos, que responde por diversos crimes, entre eles estupro, lesão corporal, furto e violência doméstica.

No mandado de prisão, consta que ele foi condenado por estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal, com pena remanescente de 6 anos, 10 meses e 11 dias de prisão. A Vara de Execuções Penais determinou a regressão do regime após descumprimento de condições impostas, fazendo com que retornasse ao cumprimento da sentença em regime fechado.

A segunda prisão foi realizada na comunidade indígena Ricumã, na zona rural de Normandia, por volta das 14h. Foi preso o suspeito E. J. A. S., de 22 anos, investigado por estupro de vulnerável, em um caso ocorrido em 2021, quando ele tinha 19 anos e manteve relações com uma menina de apenas 12 anos.

As investigações apontam que a vítima só revelou o caso à família após três meses de gestação. O crime foi denunciado pela mãe da adolescente na Delegacia de Normandia, após informações compartilhadas por familiares. O suspeito, à época, vizinho da família, negou a paternidade, mas acabou sendo indiciado pelo crime.

As prisões fazem parte das ações integradas e contínuas da Operação Protetor de Fronteiras e Divisas, do MJSP ( Ministério da Justiça e Segurança Pública), que visa garantir mais segurança nas áreas de fronteira e reforçar o combate à violência contra grupos vulneráveis.

M. S. e E. J. A.S. foram conduzidos à sede da Polinter para a formalização da prisão, e posteriormente, foram apresentados na audiência de custódia desta quarta-feira, dia 04.

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