Pacaraima: ação de saúde aborda cuidados com a tuberculose

Programação será realizada das 7h30 às 16h, na UBS Alaide do Carmo Bruce Fernandes. – Foto: Ascom/Sesau

Em alusão ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose, o Governo de Roraima, por meio da Sesau (Secretaria de Saúde), promove, nesta sexta-feira, 22, uma ação de saúde voltada para os moradores de Pacaraima.

A programação será realizada pelo Núcleo de Controle da Tuberculose, no horário das 7h30 às 16h, na UBS (unidade básica de saúde) Alaide do Carmo Bruce Fernandes, na sede do município.

“Essa ação de saúde foi pensada para o município de Pacaraima por conta da população migrante, além do fato desse grupo ter uma parcela muito grande no número de casos da doença aqui no nosso Estado”, destacou a gerente do NCT, ngela Maria Félix.

A atividade conta com os apoios da Operação Acolhida e da Secretaria de Saúde de Pacaraima.

Além da realização de testagem para tuberculose, a programação contará com testagem de HIV, Sífilis e Hepatites B e C; além de vacinação e atendimentos médicos com Clínico Geral, Infectologista e Educação em Saúde.

“Isso ajuda a fortalecer a busca pelos casos suspeitos de tuberculose, ajudando a diminuir a cadeia de transmissão da doença no município e no Estado”, completou Ângela.

Panorama

De acordo com Ministério da Saúde, cerca de 70 mil notificações foram contabilizadas em 2022. A doença também foi responsável por ceifar a vida de 4,5 mil pessoas no país.

Em Roraima, segundo dados da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde, foram notificados 577 casos da doença no ano de 2022, sendo 522 (90,4%) foram novos casos, o que corresponde a um coeficiente de incidência de 82 casos/100 mil habitantes, maior que a média nacional, que é de 36,6 casos/100 mil habitantes.

A CGVS apontou ainda 45 (8%) casos de rastreamento e 7 (1,2%) casos pós óbito, que é quando o diagnóstico é realizado após a morte do paciente.

Com relação aos dados de 2023, o órgão contabilizou 28 óbitos por tuberculose, o que representa uma taxa de 4,4 casos/100 mil habitantes, maior que a média nacional (2,7 casos/100 mil habitantes).

Os grupos mais vulneráveis são: Pessoas Privadas de Liberdade (141 casos), População Migrante (144 casos) e População Indígena (99 casos).

Até o momento, o Estado tem 80 notificações de casos da doença em 2024, no período de janeiro a fevereiro.

Minervaldo Lopes

 

 

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