Pacaraima: PCRR indicia homem por estupro de vulnerável após exame de DNA comprovar paternidade

O autônomo E. T. C., de 62 anos, é acusado pelo crime contra uma adolescente de 13 anos na época do crime. – Foto: Ascom | PCRR

A PCRR (Polícia Civil de Roraima) por meio da Delegacia de Pacaraima, finalizou a investigação de um caso de estupro de vulnerável e indiciou o autônomo E. T. C., de 62 anos, pelo crime. A vítima, de 13 anos na época do crime, engravidou do acusado, que negou as acusações, submeteu-se a exame de DNA que o apontou como pai biológico da criança, atualmente com oito meses de idade.

De acordo com informações prestadas pelo delegado titular de Pacaraima, Valdir Tomasi Rosa, o crime ocorreu em agosto de 2023, na sede de Pacaraima. Segundo as investigações, o homem, que era namorado da avó da adolescente, abusou da vítima por três vezes, em ocasiões em que ela, a mando da avó, foi até a casa dele buscar dinheiro.

“A vítima é da etnia Macuxi e disse que todas as vezes em que foi a casa dele foi violentada e que teve medo de contar para a avó, achando que ela não iria acreditar em sua versão. A avó, faleceu em um acidente em 2023, sem saber o que aconteceu com a neta, que foi morar com uma tia, em uma comunidade indígena. A tia, por sua vez, desconfiou que a sobrinha estava grávida e ao conversar com ela, soube de tudo o que lhe aconteceu e procurou a Delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência”, contou o delegado.

A menina deu à luz em 2024 e, ao ser interrogado, o suspeito negou as acusações de estupro, bem como a paternidade da criança e aceitou se submeter a um exame de DNA.

Diante disso, a Polícia Civil determinou a realização do exame de DNA, que confirmou que E. T. C. era o pai biológico da criança. Com essa prova, o delegado responsável pelo caso formalizou o indiciamento do acusado pelo crime de estupro de vulnerável (artigo 217-A do Código Penal), um crime hediondo que prevê penas mais severas.

Segundo o delegado, o Inquérito Policial instaurado foi encerrado na Polícia Civil com o indiciamento do acusado no crime.

“Desde o registro do Boletim de Ocorrência, a Polícia Civil atuou de forma diligente para elucidar o caso e garantir justiça à vítima. Todo o caso foi acompanhado pelo Conselho Tutelar e, com o encerramento do inquérito, encaminhamos o procedimento ao Ministério Público, responsável por dar continuidade ao processo criminal”, disse.

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