Pai insere filho deficiente visual na natação e aperfeiçoa coordenação motora e equilíbrio

Faltando 9 dias para entrada do mês dos pais, pai e filho contam emocionante história de superação no esporte. – Foto: Divulgação

A série de reportagens especiais da Visibilidade Agency “Pais e filhos que atuam juntos no esporte em RR” chega ao seu segundo capítulo e desta vez vamos contar a emocionante história do comerciante Ronaldo Oliveira, e do seu filho, aluno de natação da Escolinha Flávia Alves há dois anos e deficiente visual Felipe Oliveira, de 15 anos de idade. Os dois se encontram no esporte, nas águas para celebrar a vida e vivenciar os melhores momentos possíveis.

“Felipe gosta de tudo que é esporte, mas não pode fazer alguns, devido a deficiência visual, então como ele gosta muito de água, resolvi procurar a escolinha Flávia Alves, que me indicaram e falaram que lá eles trabalham com crianças especiais, então resolvi fazer uma visita e conhecer um pouco do trabalho dela. O Felipe fez uma aula experimental, gostou e ficou até hoje, não tenho nada a reclamar”, disse Ronaldo Oliveira.

Indo para o mês dos pais, agosto por vir, prova de paizão, Ronaldo Oliveira, é daqueles que acorda cedo e não deixa faltar aos treinos e exige boas notas na escola. A natação é a prova de um recomeço, e ser pontual nela tem sido crucial. A natação para Felipe Oliveira foi recomendada pelos médicos e as melhorias foram fundamentais e perceptíveis.

“Melhorou bastante o desenvolvimento de Felipe Oliveira, principalmente na coordenação motora e equilíbrio. A forma de andar e a postura tiveram total e absoluto crescimento. O trabalho da Escolinha Flávia Alves é muito produtivo e importante para várias crianças, que dependem da natação no estado de Roraima”, disse Ronaldo Oliveira.

O garoto Felipe Oliveira é aluno do primeiro ano do ensino médio, no Sesc, na capital Boa Vista e as notas são das melhores. “Exigência total, para ele ser um grande homem”, frisou o pai.

A Escolinha Flávia Alves atualmente atende mais de 200 crianças, sendo 30% delas bolsistas, vindo de famílias de baixa renda, com comprovante de rendimento escolar, além de atender crianças autistas, deficientes visuais e com TDHA.

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