PCRR busca vítimas de furtos e investiga possível ligação do trio preso com crimes contra comércios

Foram encontrados diversos objetos com o trio de venezuelanos, que segue sob investigação. – Fotos: Ascom | PCRR

A PCRR (Polícia Civil de Roraima) está em busca de possíveis vítimas que tiveram pertences furtados nos últimos dias, incluindo lojistas que possam ter sido alvo de crimes. A ação faz parte do desdobramento das investigações sobre o trio preso no último sábado, 15, por furto qualificado com o uso do dispositivo “Chapolin”, que bloqueia o travamento de carros. Mesmo após serem liberados na Audiência de Custódia, os suspeitos seguem sob investigação, agora conduzida pelo delegado Ricardo Daniel, do 2º Distrito Policial.

No sábado, três venezuelanos, dois homens e uma mulher foram presos durante uma investigação realizada em uma ação conjunta das equipes da SIOP (Seção de Investigação e Operação) do 2º DP (Distrito Policial) e do GRI (Grupo de Resposta Imediata).

São eles L.J.T.O, de 43 anos, J.R.M.C, de 42 anos e N.D.C.A.B. de 37 anos, autuados por furto qualificado pela fraude e destreza, mediante concurso de pessoas e associação criminosa.

O trio utilizava um dispositivo conhecido como “Chapolin” para bloquear o sinal de trancamento dos carros e furtar os pertences deixados no interior deles.

De acordo com informações prestadas pelo delegado, Ricardo Daniel, na continuidade dos trabalhos para recuperar os objetos furtados, os policiais civis localizaram ontem, dia 17, o hotel onde os suspeitos estavam hospedados.

Durante a abordagem, segundo o delegado, foram apreendidos diversos itens, incluindo uma mochila, um canivete, um tablet e uma lanterna pertencentes à Femarh (Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos), furtados de uma caminhonete L-200 branca.

Além desses objetos, segundo o delegado, os agentes encontraram cinco sacolas com roupas novas, ainda com etiquetas, levantando a suspeita de que tenham sido furtadas de lojas da cidade. Questionados, os suspeitos alegaram ter comprado as peças, mas não apresentaram notas fiscais.

“Como não havia situação de flagrante, nessa segunda abordagem que fizemos a eles, após o interrogarmos, fizemos a liberação deles”, disse o delegado.

Os itens apreendidos estão no 2⁰ DP.

“Caso a propriedade das roupas não seja comprovada, elas serão encaminhadas ao Judiciário. Agora, a Polícia Civil pede que vítimas de furtos recentes compareçam ao 2º Distrito Policial para verificar se seus pertences estão entre os objetos recuperados. Isso inclui tanto proprietários de veículos que possam ter tido pertences subtraídos quanto lojistas que tenham registrado o desaparecimento de mercadorias”, disse

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