A PCRR (Polícia Civil de Roraima), após minucioso trabalho investigativo conduzido pela Delegacia de Polícia Civil de São João da Baliza, solucionou o crime de homicídio da vítima Eliomar José Fajardo Aparicio, de 21 anos, ocorrido em 24 de julho de 2024. Três pessoas foram indiciadas pelo crime. Dois acusados já se encontram presos e um terceiro está foragido.
De acordo com informações prestadas pelo delegado titular de São João da Baliza, Ricardo André, a vítima foi brutalmente assassinada com golpes de pedra e madeira (pernamanca) em plena luz do dia, em uma ação que assustou os moradores pela violência empregada.
“O caso, considerado complexo pela ausência de imagens e pela dificuldade em obter depoimentos, foi solucionado graças à dedicação da equipe de investigadores, que conseguiu reunir provas robustas contra os acusados”, detalhou o delegado.
Durante as apurações foram identificados e indiciados como autores do crime o brasileiro A. J. R. H., de 20 anos, apelidado de “ZK”, e os venezuelanos J. G. C. R., de 31 anos e V. J. P. B., de 25 anos. Este último está foragido.
As investigações apontaram que o crime foi motivado por uma rixa entre a vítima e um dos autores, envolvendo ameaças mútuas e episódios anteriores de violência. Os suspeitos confessaram suas participações no crime durante interrogatórios, detalhando a dinâmica da execução, que incluiu perseguição e golpes fatais na vítima.
O delegado Ricardo André destacou o empenho da equipe policial e o uso de estratégias investigativas precisas para desvendar o caso.
“Foi um trabalho meticuloso que exigiu paciência e comprometimento para ligar as peças de um verdadeiro quebra-cabeça. Encerramos o inquérito com provas consistentes, inclusive a confissão de dois dos envolvidos, para que a Justiça seja feita”, afirmou.
Com o término das investigações, o delegado encaminhou o procedimento à Justiça.
“Nosso trabalho foi assegurar que as investigações fossem realizadas com a identificação dos autores, esclarecimento das circunstâncias e causas do crime. Agora o caso foi encaminhado ao Ministério Público e à Justiça para que seja julgado”, detalhou o delegado.