PCRR prende comerciante suspeito de estupro de um garoto de 11 anos

S.L.M., de 70 anos, teria amarrado os braços e pernas da criança e colocado um pano em sua boca, para que não gritasse durante o ato. – Foto: Ascom | PCRR

A PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio da Delegacia do município de Pacaraima, cumpriu mandado de prisão preventiva nesta quinta-feira, 13, em desfavor do comerciante S.L.M., de 70 anos, por estupro de vulnerável contra uma criança do sexo masculino de 11 anos. O caso aconteceu na comunidade indígena Mangueira, no município de Amajari.

De acordo com as informações prestadas pelo Delegado titular de Pacaraima, Valdir Tomasi, o caso aconteceu no dia 15 de janeiro deste ano. A vítima estava em sua casa com a família, e, em determinado momento, seu tio chamou para comprar refrigerante em um comércio perto de casa, mas quem o acompanhou foi seu irmão mais velho, de 12 anos.

Após algumas tentativas de achar algum comércio aberto, decidiram parar no comércio do suspeito, que era amigo da família, mas apenas o irmão mais velho voltou para casa e a vítima continuou conversando com o comerciante. A criança, ao se perceber que já tinha passado da hora de voltar para casa, o suspeito o convidou para dormir em sua residência, devido ao horário.

Quando a vítima entrou na casa, o suspeito trancou a porta e após praticar alguns atos libidinosos, estuprou a criança. O acusado, segundo foi relato ao delegado, teria amarrado os braços e pernas da criança e colocado um pano em sua boca, para que não gritasse.

“As investigações apontaram ainda que a vítima foi ameaçada pelo suspeito, que se caso ela contasse para alguém ele “mataria” sua mãe e seu pai. Por medo, ele não disse à família logo após o crime, o que somente aconteceu dez dias depois, no dia 25 de janeiro”, detalhou o delegado,

A mãe do garoto procurou o Conselho Tutelar, que os encaminhou à Delegacia de Pacaraima. Após ouvir as partes e encaminhar a vítima para atendimento médico e pericial, o delegado Valdir Tomasi realizou outras diligências e representou pela prisão preventiva do acusado.

A Justiça, após parecer favorável do Ministério Público, deferiu a prisão preventiva do investigado. Os policiais realizaram diligências e o localizaram em sua residência, na comunidade indígena Mangueira, onde o prenderam. Na manhã desta sexta-feira ele foi apresentado na Audiência de Custódia, onde teve a prisão homologada e foi encaminhado ao Sistema Prisional.


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