A poesia abolicionista de Castro Alves ganha uma releitura em Boa Vista com a performance Navio Negreiro, que une teatro, dança, música e projeção mapeada para ressoar a força dos versos do poeta em um clamor por liberdade e justiça. As apresentações gratuitas serão neste sábado e domingo (13 e 14), em praças públicas, aproximando a arte da comunidade.
A performance é uma criação coletiva de artistas de Roraima, que trazem em cena uma fusão de linguagens artísticas. A realização é da Cia Arteatro e do Espaço Usina Cultura, com fomento da Funarte e do Ministério da Cultura, por meio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas – Espaços Artísticos.
No sábado, 13, a performance será apresentada na Praça Mané Garrincha, com duas sessões, às 19h e às 19h30, no bairro Tancredo Neves, na avenida Mário Homem de Melo. A apresentação será no espaço localizado em frente à Biblioteca Municipal Prof. Eloy Gomes, que fica na praça.
O público do Nova Cidade receberá a apresentação no domingo, 14, também com duas sessões, às 19h e às 19h30. A performance será na quadra coberta da praça do bairro, localizada na rua Campo Grande.
Inspirada no poema clássico do século XIX, a adaptação entrelaça a força da denúncia de Castro Alves contra a escravidão com a potência da cultura Hip Hop, reafirmando a atualidade do texto e sua relevância social.
A apresentação transforma a poesia em experiência visual e sensorial, transportando o público para a reflexão sobre passado e presente. A performance apresentada nas praças públicas reafirma o espaço das ruas como território de memória, resistência e celebração da cultura.
Serviço (gratuito)
13 de setembro – Praça Mané Garrincha (Av. Mário Homem de Melo, Tancredo Neves – em frente à Biblioteca Municipal Prof. Eloy Gomes)
Sessões: 19h e 19h30
14 de setembro – Praça do Nova Cidade (Rua Campo Grande, Nova
Cidade – Quadra Coberta)
Sessões: 19h e 19h30
Sinopse
A adaptação de Navio Negreiro, poesia de Castro Alves, resgata a força de sua mensagem abolicionista ao se entrelaçar com a cultura Hip Hop. A performance, que une teatro, dança, música e projeção mapeada dá vida aos versos do poeta, transformando-os em um clamor por liberdade e justiça.
Assim como a poesia de Castro Alves ecoava no século XIX, denunciando a crueldade da escravidão, essa releitura ressoa nas ruas da cidade, reafirmando sua atualidade.
Ficha Técnica
Direção coletiva: Aravis, Bgirl Pela, José Passos, Márcio Sergino e Silmara Costa
Produção executiva: Silmara Costa
Assistência de produção: Pam Duarte e Izabel Grande
Elenco: Aravis, Bgirl Pela e José Passos
Pesquisa sonora e música: Aravis e José Passos
Preparação corporal e coreografia: Bgirl Pela
Operação de som: Gyulle Anne Teixeira
Projeção mapeada: Yrary
Design gráfico: Yrary
Concepção de elementos cenográficos e figurino: Márcio Sergino e Silmara Costa
Costureira: Graça Paula
Fotografia: Pablo Felippe
