Pessoas com deficiência terão mês dedicado às ações de inclusão social em Boa Vista

O autor do projeto, vereador Manoel Neves, disse que objetivo é combater preconceitos, quebrar barreiras e cobrar o efetivo cumprimento das leis. – Foto: Ascom Parlamentar

Seja por preconceito, discriminação ou estigma, o fato é que a pessoa com deficiência sempre esteve longe dos espaços de fala e decisão. A luta incansável de quem abraça essa causa já levou a inúmeros avanços, mas ainda há muito a se fazer. Um desses avanços é uma legislação aprovada em Boa Vista que prevê, já a partir deste ano, a realização da campanha Setembro Verde, conforme a lei municipal 2.364/2022, com o objetivo de dar visibilidade à inclusão social da pessoa com deficiência.

O autor do projeto de lei que criou a campanha, vereador Manoel Neves (Republicanos), comemora mais esse avanço porque entende que a norma vai mobilizar ainda mais a sociedade em prol da inclusão social das pessoas com deficiência. “E assim vamos combater preconceitos, quebrar barreiras e cobrar o efetivo cumprimento das leis”, ressalta.

Para a jornalista e advogada Loide Gomes, a iniciativa ainda é necessária porque a maioria das pessoas que vivem com alguma deficiência enfrenta dificuldades no acesso a direitos básicos, seja na locomoção, na busca por saúde, educação, habitação ou trabalho.

Ela é mãe da pequena Maria Eduarda, de 4 anos e que há pouco mais de um ano foi diagnosticada com Síndrome de Glass. Loide acredita que campanhas como essa são importantes não só para “minimizar a invisibilidade das questões relacionadas a pessoas com deficiência”, mas também para esclarecer e incluir. “Porque a desinformação é que leva à exclusão e ao preconceito”, explica.

A campanha

A partir deste ano, o Município de Boa Vista terá que realizar ações, inclusive intersetoriais, para estimular a participação social das pessoas com deficiência, bem como conscientizar a família e a sociedade sobre a importância da inclusão social para esse público.

As medidas poderão acontecer por meio de palestras e encontros comunitários para disseminar as práticas inclusivas, além de fomentar os jogos cooperativos em parceria com as escolas públicas e privadas; e adotar medidas que contribuam para dar suporte e visibilidade à participação e à inclusão social das pessoas com deficiência na vida comunitária.

 

 

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