PNAD Contínua: desocupação em Roraima chega a 7,6% no primeiro trimestre de 2024

Taxa subiu 0,6 ponto percentual (p. p.) em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2023 (7,0%) e subindo 0,8 p. p. frente ao mesmo trimestre de 2023 (6,8%). – Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil

O IBGE divulgou nesta sexta-feira, dia 17 de maio, a nova série da PNAD Contínua referente aos meses de janeiro, fevereiro e março de 2024.

A taxa de desocupação no 1° trimestre de 2024 em Roraima foi de 7,6%, subindo 0,6 ponto percentual (p. p.) em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2023 (7,0%) e subindo 0,8 p. p. frente ao mesmo trimestre de 2023 (6,8%).

A taxa de desocupação do país no primeiro trimestre de 2024 foi de 7,9%, aumentando 0,5 p.p. ante o quarto trimestre de 2023 (7,4%) e caindo 0,9 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2023 (8,8%).

Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desocupação aumentou em oito das 27 Unidades da Federação (UF), mantendo-se estável em outras 18 e caindo em apenas uma.

As maiores taxas de desocupação foram da Bahia (14,0%), Pernambuco (12,4%) e Amapá (10,9%), e as menores, de Rondônia (3,7%), Mato Grosso (3,7%) e Santa Catarina (3,8%).

Subutilização da força do trabalho

No 1° trimestre de 2024, a taxa composta de subutilização da força de trabalho em Roraima (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 18,9%, subindo 2,4 p.p. frente ao 4º trimestre de 2023 (16,5%) e 4,8 p.p. frente ao 1° trimestre de 2023 (14,1%).

O Piauí (37,1%) teve a maior taxa, seguido por Bahia (32,1%) e Alagoas (29,4%). As menores taxas de subutilização ficaram com Santa Catarina (6,9%), Rondônia (8,0%) e Mato Grosso (10,3%).

Trabalhadores por conta própria

Já o percentual da população ocupada de trabalhadores por conta própria em Roraima passou de 27,1% no 4º trimestre de 2023 para 26,1% no 1º trimestre de 2024.

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,4%. Os maiores percentuais foram de Rondônia (35,0%), Amapá (32,9%) e Maranhão (32,6%) e os menores, do Distrito Federal (20,4%), Mato Grosso do Sul (21,1%) e Tocantins (21,2%).

Informalidade

A taxa de informalidade no estado roraimense no 1º trimestre de 2024 foi de 44,7% da população ocupada, 1,3 p.p. menor que a observada no 4º trimestre de 2023 (46,0%).

A taxa de informalidade para o Brasil foi de 38,9% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (57,5%), Pará (56,7%) e Piauí (54,9%) e as menores, com Santa Catarina (27,4%), Distrito Federal (30,7%) e São Paulo (31,0%).

Rendimento médio

O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos das pessoas ocupadas em Roraima no 1º trimestre de 2024 foi de R$ 2.764, não apresentando variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e, também, em relação ao trimestre anterior.

No Brasil, o rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 3.123, crescimento tanto em relação ao 4º tri de 2023 (R$ 3.077) quanto em relação ao 1º tri de 2023 (R$ 3.004).

No trimestre, a Região Sul (R$ 3.401) foi a única a apresentar expansão estatisticamente significante do rendimento, enquanto as demais permaneceram estáveis. Na comparação anual, houve expansão nas Regiões Norte, Sudeste e Sul, enquanto as demais tiveram estabilidade.

Desalentados

O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no 1º trimestre de 2024 foi de 11,0%, 3,0 p.p. maior que a observada no 4º trimestre de 2023 (8,0%) e no 1º trimestre de 2023 (8,0%).

No Brasil, o percentual de desalentados no primeiro tri de 2024 foi de 3,2%. Maranhão (12,6%) teve o maior percentual de desalentados, enquanto Santa Catarina (0,5%) teve o menor.

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