Procuradoria da Mulher leva debate sobre relacionamento abusivo à Escola Estadual Wanda David Aguiar

Ação integra as atividades permanentes da Procuradoria da Mulher, que tem intensificado a presença nas escolas para promover prevenção à violência doméstica, orientação e acolhimento durante os 21 dias de Ativismo. – Fotos: Ascom Parlamentar

A Procuradoria da Mulher da Câmara Municipal de Boa Vista realizou, nesta terça-feira, 2, uma roda de conversa na Escola Estadual Wanda David Aguiar, abordando um tema essencial para a proteção das jovens: o reconhecimento e a prevenção de relacionamentos abusivos. A ação foi conduzida pela Procuradora da Mulher, Pra. Carla Messias, acompanhada da Psicóloga Maíne Ferreira, que dialogaram com estudantes sobre sinais de alerta, autocuidado e formas de buscar ajuda.

Diante de uma plateia atenta, Pra. Carla destacou que levar essa conversa para dentro das escolas é uma missão urgente.

“Muitas situações de abuso começam de forma silenciosa, às vezes disfarçadas de ciúmes ou ‘cuidado’. Precisamos fortalecer nossas meninas e nossos meninos para que reconheçam esses padrões e saibam que não estão sozinhos. A escola é um ambiente fundamental para essa conscientização”, afirmou.

A psicóloga Maíne Ferreira reforçou a importância de abordar o tema com linguagem acessível e próxima da realidade dos adolescentes.

“Quando falamos diretamente com os jovens, conseguimos quebrar mitos e esclarecer que relacionamento saudável não controla, não diminui e não machuca. Eles têm sede de informação e precisam de referências que os ajudem a construir vínculos mais seguros e respeitosos”, explicou.

A ação integra as atividades permanentes da Procuradoria da Mulher, que tem intensificado a presença nas escolas para promover prevenção à violência doméstica, orientação e acolhimento durante os 21 dias de Ativismo. A iniciativa reforça o compromisso do órgão com a formação de uma geração mais consciente, capaz de identificar abusos e buscar apoio de forma segura.

O encontro foi marcado por troca de experiências, perguntas dos estudantes e distribuição de materiais informativos.

A Procuradoria reafirmou que o diálogo continuará nos próximos meses, ampliando a rede de proteção e levando informação a mais unidades de ensino.

“Nosso trabalho não é apenas combater a violência, mas prevenir. E a prevenção começa pela educação”, concluiu Pra. Carla.

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