A Comunicação Judiciária desempenha um papel importante para a aproximação das ações do Judiciário à sociedade. Por isso, o Núcleo de Comunicação e Relações Institucionais do Tribunal de Justiça de Roraima (Nucri/TJRR), em parceria com a Coordenadoria de Violência Doméstica e Familiar, desenvolveu o projeto da cartilha: “Tô Namorando e agora?”, premiado com o segundo lugar no Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça, na categoria “Publicação Impressa Especial.”
A premiação ocorreu no XVIII Congresso Brasileiro dos Assessores de Comunicação (Conbrascom), realizado de 19 a 21 de junho, em Fortaleza (CE). A edição deste ano teve como tema “Acesso aos direitos: da linguagem simples à inteligência artificial”.
Para a juíza coordenadora da Coordenadoria de Violência Doméstica e Familiar do TJRR, Suelen Alves, a confecção de materiais para o público jovem reforça a preocupação do Judiciário de Roraima em assegurar que adolescentes não passem por relacionamentos abusivos, evitando problemas futuros no seu desenvolvimento psicológico e funcional.
“Essa iniciativa não apenas visa educar sobre os sinais de abuso e as formas de buscar ajuda, mas fortalece a conscientização sobre a importância do respeito mútuo e da comunicação saudável desde o início dos relacionamentos”, pontuou a juíza.
Essa é a segunda vez que o Tribunal de Justiça de Roraima é vice-campeão no Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça. Este ano, mais de 300 projetos foram inscritos por órgãos da justiça de todo o Brasil, divididos em 13 categorias do Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça.
Segundo a coordenadora do Nucri/TJRR, Débora Morais, a conquista faz parte dos esforços do Judiciário roraimense em aproximar a linguagem jurisdicional de toda a população, incluindo os adolescentes, que foram beneficiados pela cartilha “Tô Namorando e Agora?” que visa fornecer orientações e recursos para jovens que estão iniciando relacionamentos afetivos, muitas vezes sem conhecimento sobre o que é considerado saudável ou abusivo.
“Esse projeto é de grande relevância para fornecer orientações e recursos para jovens que estão iniciando relacionamentos afetivos, muitas vezes sem conhecimento sobre o que é considerado saudável ou abusivo.”, ressaltou a coordenadora.
A chefe do Setor de Mídias Sociais do Nucri/TJRR, Nilsara Moraes, destaca também a importância do desenvolvimento de projetos que abrangem o público juvenil.
“A escolha do formato de cartilha impressa é estratégica, pois permite a distribuição fácil e acessível do material em escolas, centros comunitários e outros locais frequentados pelos jovens, além do conteúdo virtual que possui alcance e visibilidade extra pelo público alvo. Além disso, o uso de desenhos e ilustrações torna o conteúdo mais atrativo e de fácil compreensão para os jovens.”
Segundo o servidor do TJRR, criador visual e gráfico da cartilha “Tô Namorando e Agora?”, Giovanni Reis, participar do processo criativo da cartilha envolveu uma série de pesquisas para abordar o assunto dentro da faixa etária dos adolescentes.
“Abordar temas como respeito mútuo, consentimento e comunicação assertiva para adolescentes requer uma linguagem comunicativa que atraia seu público. Por isso, o formato da cartilha foi em História em Quadrinhos (HQ), garantindo maior adesão do público-alvo”, destacou o servidor do TJRR.
As categorias foram distribuídas em “Artigo Acadêmico”, com oito projetos inscritos; “Comunicação Interna”, com 28 projetos inscritos; “Mídia Visual”, com 32 projetos inscritos; “Mídia Digital”, com 14 projetos inscritos; “Projeto – Campanha Institucional de Interesse Público”, com 48 projetos inscritos; “Projeto Gráfico”, com 35 projetos inscritos; “Publicação Impressa Especial”, com 14 projetos inscritos; “Relacionamento com a Mídia”, com 14 projetos inscritos; “Reportagem Escrita”, com 14 projetos inscritos; e “Vídeo Institucional”, com 33 projetos inscritos, totalizando 340 projetos inscritos em 13 categorias.
A comitiva do Tribunal de Justiça de Roraima foi representada pela coordenadora do Nucri/TJRR, Débora Morais, a chefe das Redes Sociais do Nucri/TJRR, Nilsara Moraes, a jornalista Érica Figueiredo, e o servidor Marcelo Nogueira, ambos da Comunicação Institucional da Escola Judicial de Roraima.
