Saúde Mental: gestores discutem o fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial do Estado

Atividade teve como meta a organização das demandas e fluxos assistenciais das unidades. – Foto: Ascom/Sesau

O fortalecimento da saúde do paciente na Rede de Atenção Psicossocial do Estado foi o principal tema de uma reunião com gestores de saúde. A ação foi promovida pelo Departamento de Políticas de Saúde Mental da Sesau (Secretaria de Saúde),

Realizada na manhã desta quinta-feira, 29, a atividade teve como meta a organização das demandas e fluxos assistenciais das unidades, a fim de oferecer um atendimento de qualidade às pessoas com transtornos mentais.

“Essas duas equipes estão iniciando um alinhamento entre os fluxos assistenciais e os encaminhamentos dos usuários que buscam os dois serviços. Nós estamos buscando fortalecer a rede, oferecendo um atendimento direcionado conforme a sua gravidade”, afirmou a diretora do DPSM da Sesau, Sofia Maria de Lima.

Participaram do encontro os coordenadores dos setores de psicologia e psiquiatria do CAPS III (Centro de Atenção Psicossocial Edna Macellaro Marques de Souza) e Policlínica Coronel Mota.

Como funciona a rede?

A porta de acesso ao atendimento psiquiátrico em Roraima se dá de duas formas, sendo a primeira delas por meio dos Postos de Saúde. Dependendo da situação, o paciente pode ser encaminhado para os demais pontos da Rede de Atenção Psicossocial.

A Atenção Básica, por exemplo, é responsável por realizar os atendimentos dos pacientes que apresentam grau de adoecimento mental leve, cujo tratamento é feito por meio de acompanhamento psicológico.

Já a Rede Estadual de Saúde realiza o atendimento dos casos moderados, que tem como referência o ambulatório do Coronel Mota; e dos casos graves, cuja referência é o CAPS III.

Em casos de surtos psicóticos, tentativas de suicídio, crise por abstinência, é recomendado que o paciente seja encaminhado para o Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento, que é a única no estado que possui escala de 24h, com atendimento psiquiátrico.

É importante lembrara ainda os atendimentos dos CAPS de cada município; o CAPS II, unidade voltado para o atendimento infantil em Boa Vista; e o CAPS AD III (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas), que realiza o atendimento de pessoas com vício em álcool e drogas.

Novos encontros

A ideia do DPSM é realizar outras reuniões ao longo do ano, beneficiando não só os pacientes, mas também os profissionais que atuam nas unidades.

“É uma forma de juntar as equipes técnicas da linha de frente que estão ali na porta de entrada. Sabemos que a demanda vem aumentando e que os fluxos às vezes acabam se deslocando, e é muito importante esse tipo de reunião para que haja uma comunicação maior sobre os atendimentos”, ressaltou a coordenadora do Setor de Psicologia do Coronel Mota, Suely Nascimento

Suyanne Sá

 

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