Casa do patrimônio, eventos culturais e preservação dos prédios públicos foram alguns dos assuntos debatidos entre a Secult (Secretaria de Cultura e Turismo) e o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), durante reunião realizada nesta segunda-feira, 5, na sede do órgão federal em Roraima.
A iniciativa do encontro surgiu do departamento do MIRR (Museu Integrado de Roraima), da Secult. O objetivo é alinhar e firmar parceria entre os entes para o desenvolvimento e preservação da cultura e memória do Estado, além de elaborar um plano de trabalho.
De acordo com o secretário da Secult, Jaffé Oliveira, que participou da reunião com o secretário-adjunto, Alex Ferreira, a reaproximação com o Iphan é necessária para o melhor diálogo entre os órgãos.
“Secult e Iphan devem trabalhar juntos, alinhados, e para isso temos que manter um diálogo aberto e diário. Vamos elaborar planos de ação para facilitar todo o trabalho. Temos muito para contribuir e construir junto ao Iphan”, afirmou Oliveira.
A diretora do MIRR, Elena Fioretti, reforçou que Iphan e Secult possuem pautas em comum. “Os interesses da União em relação ao patrimônio e a cultura aqui em Roraima também fazem parte dos interesses do Estado. Isso tudo é parte da memória coletiva local, por isso é importante estabelecer projetos e ações em conjunto para desenvolver ainda mais o setor”, ressaltou.
Representando o Iphan, o superintendente Francisco Alves destacou que o momento foi de pensar ações concretas que possam irradiar práticas efetivas.
“Dessa reunião muita coisa boa está surgindo, no sentido de políticas públicas para a população do nosso Estado. Uma dessas ações é a construção da Casa do Patrimônio, que seria um espaço cultural para os nossos mestres e para o patrimônio. Nós queremos, acima de tudo, práticas”, afirmou Alves.
O órgão
O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Cultura que responde pela preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro. Cabe ao Iphan proteger e promover os bens culturais do País, assegurando sua permanência e usufruto para as gerações presentes e futuras.
O Iphan também responde pela conservação, salvaguarda e monitoramento dos bens culturais brasileiros inscritos na Lista do Patrimônio Mundial e na Lista do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
Em Roraima, o único prédio pertencente ao Iphan é o Forte São Joaquim, localizado a 32 km da capital.
Gabriela Garcia
