A Setrabes (Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social), integrou na quarta-feira, 30, o seminário para Elaboração do Plano de Atendimento Socioeducativo. O evento foi realizado para mobilizar instituições, representações da sociedade civil, Conselhos e outros segmentos envolvidos no Sistema de Garantia de Direitos, a fim de contribuir para a avaliação e revisão do Plano Decenal Nacional de Atendimento Socioeducativo.
Uma iniciativa do MDHC (Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania), através do SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo) e CONANDA (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente) em parceria com a UERR (Universidade Estadual de Roraima).
Foram avaliadas as metas, os objetivos e as responsabilidades do Plano Nacional, e ainda as estratégias de mobilização destinadas à construção, revisão e avaliação dos planos socioeducativos.
O seminário contou com a presença de autoridades estaduais e nacionais, representantes da sociedade civil, conselheiros e profissionais da área, que discutiram a importância dessa integração para o fortalecimento das redes de atendimento socioeducativo em Roraima.
Segundo o coordenador Nacional de Avaliação dos Planos Decenais, Humberto Miranda, o estado de Roraima irá cumprir uma edição do evento nacional, por isso é fundamental uma análise de todos os estados brasileiros sobre os planos de atendimento socioeducativo.
“Aqui é um território marcado por muita riqueza e exitosa no ponto de vista das políticas públicas. Com o desafio de acolher as crianças e adolescentes indígenas e migrantes, devemos construir mecanismo para ter a possibilidade concreta, por meio do plano de atendimento socioeducativo, para que possamos levar as sugestões e reflexões para a avaliação nacional”, disse.
A secretária da Setrabes, Tânia Sores, disse o que o seminário demonstra o compromisso do governo em fortalecer as políticas públicas voltadas para a proteção e o desenvolvimento dos adolescentes em situação de vulnerabilidade.
“É um evento fundamental que visa promover a reflexão e o aprimoramento das políticas socioeducativas em nosso estado, garantindo que os jovens recebam um atendimento adequado e eficaz. Além de promover ações que contribuam para a reintegração social dos adolescentes, oferecendo oportunidades de educação, capacitação profissional e apoio psicológico”, finalizou.