Sete marcas representaram a força criativa de Roraima na vitrine da COP30

Loja do Sebrae na COP30 reuniu negócios sustentáveis de 22 estados. Com 900 produtos, 250 pequenas empresas representaram a força criativa dos seis biomas nacionais. – Fotos: Ascom | Sebrae-RR

Com sete marcas selecionadas, Roraima marcou presença relevante na loja Brasil BioMarket do Sebrae durante a COP30, me Belém, reforçando seu protagonismo na agenda da bioeconomia. No espaço, empreendedores do estado apresentaram artesanato, moda, alimentos, bebidas e biocosméticos que combinam técnicas tradicionais, criatividade e práticas sustentáveis. A diversidade dos produtos evidenciou como Roraima converte cultura e biodiversidade em valor econômico e impacto socioambiental, alinhando o estado à construção de uma economia mais verde, inclusiva e regenerativa.

Entre os destaques na COP30, estava a marca de artesanato Minha Aldeia, que apresentou peças produzidas a partir de saberes indígenas e de uma estética profundamente conectada ao território. Nas redes sociais, a empresa divulga bolsas, colares, vestidos e acessórios que resgatam grafismos, técnicas tradicionais e narrativas de sua comunidade, além de registrar a participação em feiras e eventos nacionais. A presença da marca na conferência evidenciou a força do artesanato indígena como vetor de identidade, geração de renda e valorização cultural na economia criativa brasileira.

Edith Vieira, proprietária Minha Aldeia

A Daval Alimentos Amazônicos, criada em Boa Vista (RR) por Valdeniza Pereira Bezerra, transforma sabores tradicionais da região, como tucumã, buriti e pupunha, em geleias, molhos e temperos artesanais que vêm ganhando espaço no mercado. Surgida durante a pandemia e fortalecida com o apoio do Sebrae Roraima, a marca se prepara para ampliar sua produção e alcançar novos públicos, inclusive fora do país. Com foco em ingredientes nativos e no fortalecimento da cultura alimentar amazônica, a Daval se destaca como exemplo de empreendedorismo feminino e inovação na gastronomia regional.

Valdeniza Bezerra, proprietária Daval Alimentos Amazônicos

O empreendedorismo roraimense também esteve presente na Brasil BioMarket com as marcas Wazaká, Capivanarte, Verô, Savana Amazônica e Jaty Galeria.

Leidiana Azevedo, proprietária Wazaká.
Ana Paula, proprietária Capivanarte.
Verônica Nohemi, proprietária Verô
Eliana Furtado, proprietária Savana Amazônica.
Sewbert Jaty e Andrea Sant’Ana, proprietários Galeria Jaty.

Brasil BioMarket na COP30: saiba onde e quando conferir os produtos

A loja Brasil Biomarket projeta negócios que integram sustentabilidade com impacto social, ampliando renda e visibilidade para empreendedores de 22 estados representados. A loja atingiu a marca de R$100 mil de faturamento nos dois primeiros dias de funcionamento. São 900 produtos de 250 pequenos negócios dos seis biomas brasileiros. A Brasil BioMarket funcionou em dois locais da COP30, tanto na Green Zone, que era aberta ao público, quanto na En-Zone, espaço do Sebrae voltado ao empreendedorismo, instalado na Tv. Rui Barbosa, 200 (Reduto).

Loja Brasil Biomarket.

O Sebrae na COP30

Com estande de 400 m² instalado na Green Zone, o Sebrae transformou sua presença na COP30 em uma experiência imersiva inspirada na Amazônia e na diversidade do país. Além de vitrine viva de inovação e cultura, era um espaço de diálogo e network, com sala de reuniões, auditório e loja colaborativa de produtos da bioeconomia, conectando lideranças, investidores e empreendedores.

De 10 a 21 de novembro a programação combinou conteúdo, cultura e sensorialidade, com atrações como webséries e documentários exibidos no “PedaCine do Brasil”, apresentações culturais, degustações e harmonizações com ingredientes regionais. O Sebrae também montou a Zona do Empreendedorismo (En-Zone), no Parque Belém Porto Futuro, e trabalhou em ativações urbanas e outros pontos de presença pela capital do Pará.

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