O presidente do Sistema FAERR/SENAR, Silvio de Carvalho, participou de uma reunião estratégica com Marcelo Parisi, presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Estado de Roraima (ADERR), André Prado, presidente da Coopercarne, e Rodrigo Mesquita, presidente do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária de Roraima (FUNDEPEC/RR). Durante o encontro foram discutidos os assuntos relevantes de interesse dos produtores rurais do estado, sobre a campanha de retirada da vacina contra febre aftosa e as estratégias que serão implementadas pela ADERR, para este ano.
A reunião aconteceu na última segunda-feira, 15. Também estiveram presentes técnicos da ADERR, representantes da FAERR, Senar Roraima, da Organização das Cooperativas do Estado de Roraima (OCB/RR), Coopercarne e o deputado estadual, Gabriel Picanço.
A exclusão da vacinação contra a febre aftosa já foi implementada em outros estados brasileiros, integrando o Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PE-PNEFA). Em Roraima, a previsão é que a retirada ocorra no segundo semestre deste ano, conforme explicou Marcelo Parisi, presidente da ADERR:
“A Agência de Defesa vem pleiteando a retirada da vacinação há muitos anos. Com a sinalização positiva do Ministério no último ano, para que a vacinação seja suspensa no segundo semestre em Roraima, teremos a última vacinação prevista ainda para este semestre. Após esse período, iniciaremos novas etapas no tratamento do Programa de Febre Aftosa.”
Sílvio de Carvalho, presidente do Sistema FAERR/SENAR, destaca que a suspensão da vacinação trará benefícios para toda a cadeia produtiva do estado:
“Roraima se tornará um estado livre da febre aftosa sem vacinação, abrindo oportunidades em mercados externos e beneficiando produtores de diferentes portes, sejam pequenos, médios ou grandes.”
De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, o Brasil é um dos líderes mundiais na produção e exportação de carne bovina, contribuindo com aproximadamente 15% da produção global e 20% das exportações mundiais desse produto. Alguns países, como Japão e Coreia do Sul, exigem que o Brasil seja reconhecido como livre da febre aftosa sem vacinação para aceitar suas exportações.