Com a proposta de avançar quando o assunto é sustentabilidade, o Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), tem feito a diferença, e alcançou o 5º lugar no Índice de Desempenho da Sustentabilidade do Poder Judiciário (IDS), sendo o segundo Tribunal que mais evoluiu.
A notícia foi dada na última quarta-feira, 5, Dia Mundial do Meio Ambiente, durante a 2ª edição do evento Judiciário Sustentável, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em Brasília. No evento, foi divulgado o 8º Balanço de Sustentabilidade do Poder Judiciário brasileiro.
Para a chefe do Setor de Sustentabilidade e Responsabilidade Social do TJRR, Ana Lívia Sá, o resultado positivo é fruto de um trabalho conjunto de conscientização feito em todo o Tribunal.
“O Tribunal de Justiça de Roraima passou de 15º no ano passado para 5º este ano. Subimos 10 posições. Foi uma conquista muito importante, graças principalmente à execução efetiva do nosso Plano de Logística Sustentável. Este ano, entraram no cálculo alguns indicadores como água envasada, descartáveis, gestão de resíduos e transporte. E como houve redução de consumo e de gasto na maioria deles, obtivemos realmente um bom resultado.
De acordo com o Relatório Anual de Desempenho, em 2023, o Tribunal de Justiça de Roraima reduziu 33,17% no gasto com energia elétrica, 36% no uso do papel e 31% no consumo de embalagens de água.
O Poder Judiciário também encaminhou 3.714 kg de resíduos recicláveis e 358 kg de resíduos eletrônicos para reciclagem e economizou 33% no gasto com gasolina, sem contar o zeramento no uso de copos plásticos para o público externo.
“Isso significa que nós estamos no caminho certo para reduzir os impactos da nossa atuação no meio ambiente, nos tornando cada vez mais sustentáveis. É isso que significa, na prática”, ressaltou Ana Lívia.