Vereador diz sofrer retaliações ao cobrar respostas do Executivo municipal

Ítalo Otávio alega que cobranças de informações feitas à Prefeitura não são atendidas. – Foto: Ascom Parlamentar

Qualquer vereador de Boa Vista que faça cobranças que desagrade o chefe do Executivo municipal, logo vira alvo de retaliações. É o que está ocorrendo com o vereador Ítalo Otávio (Republicanos).

Mais uma vez, o parlamentar é alvo de uma matéria caluniosa, produzida por um site que tem se utilizado de publicar reportagens tendenciosas que agradem a ex-prefeita e o atual prefeito de Boa Vista.

E o motivo de tal reportagem, é porque durante a sessão ordinária desta quarta-feira (15), na Câmara de Vereadores, foi aprovado o requerimento 023/22, de autoria de Ítalo Otávio, que faz uma série de cobranças ao prefeito Arthur Henrique, e que o obriga a responder em determinado prazo de tempo.

Segundo o parlamentar, são cobranças reiteradas que o prefeito não responde a ele ou ao presidente da CMBV, vereador Genilson Costa (SD). “Antes de adotar a aplicação de obrigação de resposta, por meio de requerimento, eu o oficializei em alguns desses questionamentos. Sem respostas, tive que adotar esse remédio regimental”.

Entre as cobranças por demandas, encaminhadas ao prefeito Arthur Henrique, estão a data do concurso de professores; efetivação da carga horária de 30 horas para os cuidadores; explicações sobre aplicação da GICA (Gratificação de Incentivo aos Assistentes de Aluno), gratificação aos agentes de saúde do município e servidores da saúde.

É solicitada ainda informações sobre o pagamento dos salários dos servidores que estavam em greve, entre outras demandas.

“A atitude mais sensata do prefeito seria responder os questionamentos e não partir para retaliações por meio de matérias tendenciosas, publicadas com a finalidade de me ofender. Prefeito, eu apenas exerço meu papel de vereador representante do povo. Saiba que o senhor atendendo o que é solicitado vai beneficiar os servidores do município que nos procuram e querem respostas, já que é impossível o acesso desses trabalhadores ao seu gabinete”, ressaltou Ítalo Otávio.

 

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