A Polícia Civil de Roraima, por meio do NPCA (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente), deflagrou nesta quarta-feira,13, o “Dia D” da segunda fase da Operação Acalento, que teve início no dia 13 de junho e está sendo promovida pelo MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública), coordenada pela SEOPI (Secretaria de Operações Integradas) e realizada em todos os Estados.
De acordo com informações prestadas pela delegada interina do NPCA, Elisa Mendonça, o objetivo é combater os crimes de violência contra crianças e adolescentes. E hoje (13), as equipes policiais estão em diligências apurando 12 denúncias de maus tratos e de violência sexual.
“Infelizmente boa parte dos agressores estão muito próximos das vítimas, inclusive os crimes ocorrem dentro do ambiente familiar”, destacou a delegada.
A delegada enfatizou que no decorrer da operação foram realizadas diversas diligências, tanto na capital, quanto nos demais municípios, para apurar diversos crimes. Entre eles, maus tratos e estupro de vulnerável, além do cumprimento de mandados de prisão.
“Os policiais estiveram em todos os locais que foram denunciados, onde supostamente ocorriam crimes contra crianças. Algumas denúncias recebemos através do Disque 100, o que é muito importante, pois sabemos que a população tem importante papel, ajudando a polícia no combate a esse tipo de crime vil”, disse a delegada.
Elisa destacou que além do NPCA, a Operação em Roraima contou com o apoio do GRT (Grupo de Resposta Tática) durante as diligências e cumprimentos de mandados de prisão, além da participação dos policiais da DPIPNE (Delegacia de Proteção ao Idoso e Pessoa Portadora de Necessidades Especiais) e das delegacias de Rorainópolis, Normandia e Bonfim.
“Durante os desdobramentos da operação foram cumpridos sete Mandados de Prisão, um APF (Auto de Prisão em Flagrante) e diversas diligências para apurar denúncias. Além de inquéritos instaurados para apurar crimes cometidos contra vulneráveis. Essas ações preventivas e repressivas visam diminuir os índices de violência contra crianças e adolescentes”, ressaltou a delegada.
Para o delegado geral Eduardo Wayner, a Operação Acalento, assim como as demais operações que integram todos os Estados, tratam de ações de combate e prevenção a diversos crimes, visando aumentar o nível de segurança para a população em geral.
“A polícia judiciária no que concerne à proteção das crianças e adolescentes e punição aos agressores, tem trabalhado de forma a dar uma resposta incisiva, com o objetivo de diminuir os crimes das mais diversas naturezas, principalmente aqueles realizados contra os grupos vulneráveis”, concluiu o delegado.