Justiça decretada prisão de acusado de estuprar adolescente de 13 anos

D. O., de 43 anos, foi preso nesta sexta-feira. O crime ocorria desde que a vítima tinha 11 anos de idade. – Foto: Ascom/PCRR

Após a representação efetuada pela delegada titular do NPCA (Núcleo de Proteção a Criança e ao Adolescente), Jaira Farias, a justiça decretou a prisão preventiva de D. O., de 43 anos, acusado de estupro de uma adolescente de 13 anos. O crime ocorria desde que a vítima tinha 11 anos de idade. O homem foi preso ontem, 3.

Segundo a delegada, no dia 21 de fevereiro, a PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio da equipe da Central de Flagrantes recebeu uma guarnição da Polícia Militar que apresentou o acusado do estupro de vulnerável de uma adolescente de 13 anos. A informação repassada é de que a última vez que o crime ocorreu foi no dia 18 fevereiro.

Na ocasião, a vítima foi ouvida, acompanhada da mãe e encaminhada para exame no IML (Instituto de Medicina Legal). Também foram ouvidas testemunhas e o suspeito. Como ele não estava em situação de flagrante, o caso foi encaminhado para investigação mais aprofundada no NPCA

No dia 28 de fevereiro, a delegada Jaira Farias, ouviu novamente a vítima e solicitou uma MPU (Medida Protetiva de Urgência) para a adolescente. No dia 25, o acusado foi novamente conduzido à Central de Flagrantes, acusado de ter se aproximado da vítima, mas como ele não tinha sido notificado da Medida Protetiva, foi liberado.

“Como ele não estava em situação de flagrantes, não tinha, legalmente, como mantê-lo preso. Depois, quando conseguimos a medida protetiva e que ele foi conduzido, o investigado não tinha sido notificado. Com as investigações adiantadas, representamos junto à Justiça por sua prisão preventiva, que foi decretada”, disse a delegada.

Segundo Jaira Farias, devido a integração das forças de segurança, ontem, 3, uma equipe da Polícia Federal abordou e prendeu o investigado.

“A partir de agora temos um prazo de dez dias para finalizar o inquérito policial. Esse caso teve repercussão em Roraima, pelo fato de, nas duas vezes em que foi abordado pelas forças de segurança não tinha como mantê-lo preso, em esbarrar na lei, pela prática de crime de prisão arbitrária. Então, instauramos inquérito, ouvimos às partes, representamos pela prisão preventiva dele, que já foi cumprida. Vamos continuar investigando a denúncia de que teria violentado outras crianças”, disse.

 

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