Aedes aegypti: Índice de infestação em Boa Vista reduz 57% nos últimos dois meses

O comparativo da redução tem como base a análise do LIRAa anterior, realizado em novembro do ano passado. Ações da Prefeitura contribuíram para a queda no índice. – Foto: Giovani Oliveira

A Secretaria Municipal de Saúde apresentou o resultado do 1º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), de 2022. Boa Vista se encontra em um quadro favorável de combate a essas endemias, pois o índice de infestação do mosquito Aedes aegypti teve redução de 57%, nos imóveis positivos tendo como base o LIRAa anterior, realizado em novembro do ano passado.

O resultado classifica o município de Boa Vista em situação de médio risco, com índice de 1% para transmissibilidade de dengue, zika e chikungunya. O estudo foi feito na área urbana de Boa Vista. As coletas das larvas dos mosquitos do gênero Aedes foram feitas no período de 3 a 12 de janeiro de 2022, que compreende a semana epidemiológica 1 e 2 em 8.354 imóveis do município de Boa Vista correspondendo a 4,5% do total.

“Mesmo com essa redução significativa, os trabalhos continuam e as ações serão intensificadas. A população é nossa principal parceira nessa batalha. Então precisamos que cada um tire 10 minutos do seu tempo para verificar seus quintais. Pedimos que se atentem as orientações dos agentes de endemias que fazem as visitas domiciliares”, destacou Washington Alves, coordenador de Vigilância e Controle de Doenças Transmitidas por Vetores.

Criadouros

Os criadores onde mais foram encontradas larvas do mosquito:

· Lixo (recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas em ferros velhos),

· Depósitos móveis (vasos/frascos, pratos, ingadeiras, bebedouros, etc.)

· Pneus.

Bairros

Quanto aos bairros da capital, apenas um foi classificado como alto risco: o São Pedro. 18 com médio risco e 39 com baixo risco.

Ações

As equipes da prefeitura promovem diversas ações de combate ao mosquito durante todo ano. Dentre elas: atividades de controle larvário (utilizando estratégias de visita domiciliar), atividades de bloqueios com educação em saúde, eliminação de criadouros e tratamento, atividades de borrifação, monitoramento com armadilhas, notificação dos terrenos baldios, monitoramento nos pontos estratégicos, coleta de larvas, aplicação focal com larvicida e perifocal com inseticida residual em pontos estratégicos, atividade de educação e saúde nas UBS, entre outros.

Shirleia Rios

 

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