Câmara discute Audiência Pública sobre Saúde da Mulher com órgãos municipais e estaduais

Audiência abordou temas como climatério, menopausa, câncer de mama e colo uterino, além de prioridades para o atendimento humanizado e com qualidade. – Fotos: Ascom Parlamentar

Nesta quinta-feira, 8, a Câmara Municipal de Boa Vista realizou a Audiência Pública sobre Saúde da Mulher, promovida pela Vereadora Pra. Carla Messias (PP). Representantes de órgãos públicos do estado e município participaram e apresentaram dados, estudos e sugestões para a melhoria do atendimento às mulheres na capital e no estado.

Entre muitos temas abordados, a Audiência tratou sobre climatério, menopausa, câncer de mama e colo uterino, além de prioridades para o atendimento humanizado e com qualidade.

Segundo a OMS, 80% das mulheres na menopausa apresentam sintomas neuropsiquiátricos. O Ministério da Saúde alerta que é preciso identificar os sinais e sintomas dessa fase de climatério o que permite a adoção de cuidados individualizados que promovam a qualidade de vida e o bem-estar.

“Desde o início do ano estamos alertando o poder público sobre a importância de levar informação, oferecer acolhimento e prestar atendimento adequado para que a mulher tenha mais qualidade de vida. Agora devemos levar as demandas dessa Audiência Pública para garantir a execução de bons serviços à nossa população”, pontuou a Vereadora Carla Messias.

O câncer de colo de útero foi outro tema abordado na audiência, ele é o terceiro tipo de neoplasia mais incidente entre mulheres no Brasil e a quarta principal causa de morte feminina por câncer. Segundo o INCA, cerca de 17 mil novos casos são diagnosticados anualmente.

O Dr. Frutuoso Lins, aponta um grande problema no diagnóstico e câncer de mama. “163 mulheres de Roraima morreram entre 2019 e 2023, um grande impacto para o nosso estado que é pequeno. Temos uma taxa de cobertura de mamografia muito baixa no Brasil, apenas 17% e Roraima tem 6,7%. Nós temos mais de 56.685 entre 40 e 69 anos de idade como população alvo para a realização de exames. O SUS decidiu fazer mamografia a cada dois anos, o que nem a Sociedade Mundial e nem a Sociedade Brasileira de Mastologia recomendam.

Também estiveram presentes a Dra. Cinthia Lins; Francinete Rodrigues, representando a Secretaria Municipal de Saúde; a ex-vereadora Dra. Magnólia Rocha; entre outros representantes de órgãos públicos e entidades ligadas à saúde da mulher.

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