Emprego: Roraima teve queda na taxa de desocupação no último trimestre de 2021, aponta IBGE

Os dados são da nova série da PNAD Contínua, divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira. – Foto: Divulgação

A taxa de desocupação (9,2%) do trimestre móvel de outubro a dezembro de 2021 mostrou recuo de 1,4 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre de julho a setembro de 2021 (10,6%) e de 5,3 p.p. frente ao mesmo trimestre móvel de 2020 (14,5%).

Ante o trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em 15 unidades da federação, com estabilidade nas demais. As maiores quedas foram em Alagoas (2,6 p.p.) e Sergipe (2,5 p.p.). As maiores taxas de desocupação foram as do Amapá (17,5%), Bahia (17,3%), Pernambuco (17,1%) e as menores, de Santa Catarina (4,3%), Mato Grosso (5,9%) e Mato Grosso do Sul (6,4%).

Subutilização da força do trabalho

No quarto trimestre de 2021, a taxa composta de subutilização da força de trabalho em Roraima (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 22,5%, recuando 2,9 p.p. frente ao terceiro trimestre de 2021 (25,4%).

Piauí (42,8%) teve a maior taxa, seguido por Maranhão (40,5%) e Sergipe (39,6%). As menores taxas foram observadas em Santa Catarina (8,6%), Mato Grosso (12,3%) e Rondônia (15,0%).

Carteira de trabalho assinada

O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada em Roraima era de 64,9% dos empregados do setor privado.

No quarto trimestre de 2021, 73,5% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada no Brasil. As regiões Norte (59,4%) e Nordeste (56,9%) apresentaram as menores taxas.

Dentre as unidades da Federação, os maiores percentuais de empregados com carteira assinada no setor privado estavam em Santa Catarina (87,9%), São Paulo (81,5%), Rio Grande do Sul (80,9%), e os menores no Piauí (48,6%), Maranhão (50,0%) e Pará (51,1%).

Trabalhadores por conta própria

Já o percentual da população ocupada de trabalhadores por conta própria em Roraima passou de 31,8% no terceiro trimestre de 2021 para 33,6% no quarto trimestre do mesmo ano.

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 27,1%. Os maiores percentuais ficaram com as regiões Norte (33,9%) e Nordeste (30,5%).

As unidades da federação com os maiores percentuais foram Amapá (38,0%), Amazonas (36,2%) e Pará (35,0%) e os menores, Distrito Federal (20,9%), Mato Grosso do Sul (23,6%) e São Paulo (23,7%).

Informalidade

A taxa de informalidade no estado roraimense no quarto trimestre de 2021 se manteve estável e ficou em 47,5% da população ocupada.

No país, essa mesma taxa foi de 40,7% da população ocupada. As maiores taxas foram observadas no Pará (62,7%), Maranhão (59,4%) e Amazonas (58,7%) e as menores, em Santa Catarina (27,3%), São Paulo (31,2%) e Rio Grande do Sul (33,0%).

Rendimento médio

O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos das pessoas ocupadas em Roraima foi de R$ 2.276, R$ 295 a menos do que o verificado no mesmo trimestre do ano anterior.

No Brasil, o rendimento médio real mensal habitual no quarto trimestre de 2021 foi de R$ 2.447. Este resultado apresentou redução de 3,6% em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 2.538) e de 10,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.742).

Desalentados

O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no quarto trimestre de 2021 foi de 4,7%, abaixo 2,8 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2020 (7,5%).

O número de desalentados no Brasil nesse mesmo semestre foi de 4,8 milhões de pessoas (4,3%). Maranhão (17,0%) e Alagoas (14,1%) tinham os maiores percentuais, Santa Catarina (0,6%), Mato Grosso (1,2%) e Rio Grande do Sul (1,3%), os menores.

 

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